A análise da Visão/PwC é mais realista pois
(1) Considera rendimentos anuais a começar nos €5.000 enquanto a Deloitte começa nos €20 000
(2) No caso de solteiros as aplicações em PPR só são consideradas a partir dos €33 000 enquanto a Deloitte começa nos €20 000
(3) A análise da Deloitte considera que os casais têm dois filhos quando, cada vez mais os casais só tem um filho e este cenário é contemplado na análise da PwC.
É verdade que a análise na Visão apresenta muitos mais cenários que o Expresso mas, tendo o Expresso optado por apresentar uma análise mais reduzida, será uma análise representativa de Portugal?
Ou seja rendimentos a começar nos €20 000 anuais, aplicações em PPR a partir desses rendimentos e casais com dois filhos não me parece que seja uma análise representativa da população portuguesa.
Quem sabe, talvez seja a realidade dos leitores do Expresso, talvez a análise tenha sido desenhada para eles mas não é para rendimentos acima dos €20 000 que o efeito se vai sentir. O efeito vai ser sentido sim nas camadas mais desfavorecidas e é importante que esta informação salte, venha cá para fora para que os mais abastados conheçam a realidade do país e não fiquem apenas sentados em poltronas feitas do trabalho e do esforço de quem, na verdade conhece o significado de trabalhar.
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