quarta-feira, outubro 27, 2010

Cavar a própria sepultura II

A estratégia é meramente psicológica pois ninguém gosta de ficar à espera e, como tal, o banco tem de fazer com que as pessoas sintam esse desconforto, ao mesmo tempo oferecendo uma alternativa, ou seja poucos funcionários a fazer o atendimento leva a filas de espera, tempo de espera, impaciência, a solução é uma máquina com muita publicidade.

Isto fará o seguinte: mais funcionários tornam-se redundantes e portanto ao longo do tempo vai ser possível ter menos funcionários a fazer este tipo de trabalho, o que não quer dizer que os mesmos sejam despedidos e então perguntas-te qual é o problema disto.

De facto é bom o banco reduzir os seus custos mas isso não tem impacto para ti, tão pouco para o preço dos serviços que eles oferecem, a não ser claro que sejas accionista. O facto de interagirmos cada vez menos com pessoas e mais com máquinas tem, neste caso o inconveniente de: os problemas com o serviço demorarem mais tempo a serem resolvidos e com o passar do tempo esquece-se do problema e o banco não tem de o resolver e portanto faz o que lhe apetece, parece-me uma ditadura mas de facto a tendência aponta nessa direcção. Ao interagir com uma pessoa é completamente diferente, ou vais-me dizer que não?

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