quinta-feira, dezembro 22, 2011

Onde está a informação


"Não lia esse tipo de livros. Quando precisava de informação, ia à respetiva fonte, os romances. É aí que se guardam os sentimentos. A religião e a autoajuda são meros diagramas. Os romances são o quadro completo."


Claire Dederer, A minha vida em 23 posturas de yoga, Estrela Polar


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Sobre os abraços


sábado, dezembro 10, 2011

O yoga faz transpirar?

Untitled by Resting Nomad
Untitled, a photo by Resting Nomad on Flickr.
“Esta prática de yoga fez-me suar mais do que muitos treinos rotineiros que faço” – disse-me um maratonista num destes dias.

Então mas a prática de yoga é fisicamente exigente? Não são só aqueles alongamentos para contorcionistas que apenas os corpos dos ginastas conseguem alcançar? As pessoas suam quando fazem yoga?

Sim, uma prática bem estruturada de yoga é bastante exigente porque os corpos não estão habituados a serem mexidos da forma estática que o yoga sugere. Acresce ainda que o yoga trabalha de forma bastante focalizada, pois trabalha o ser humano e ser humano não é fácil, isto porque um dos objectivos da prática de asana é a postura erecta – a tal que caracteriza o ser humano.

Portanto sim, no inicio a prática é de tal forma mortífera que o praticante anseia, após os primeiros cinco minutos pela postura do morto e o misericordioso orientador da prática lá tem de facilitar – sim, mesmo que se seja perante uma pessoa que esteja habituada a correr maratonas.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Mais meia-hora, menos meia-hora





Então parece que em 2012, os portugueses terão menos tempo para estar com a família e com os amigos e irão trabalhar mais 18 dias sem auferirem qualquer remuneração adicional, isto em nome da produtividade, da competitividade.


Por um lado, aqui é possível ver um exemplo de como são gastas oito horas de trabalho, por outro é interessante alargar o âmbito de reflexão, considerar por exemplo que a meia hora adicional pode trazer mais desemprego (Autoeuropa), os efeitos sociais entre outros.


Por outro, é interessante considerar até que ponto as organizações funcionam em prol do desenvolvimento humano, se ao contrário, ou seja deve a sociedade organizar-se para promover o crescimento económico ou para o desenvolvimento humano? 


E podemos até olhar para o caso dos países nórdicos e outros países europeus, que tem horários menos esticados que o português e constatar que trabalhando menos até tem um rendimento per capita maior.