segunda-feira, agosto 13, 2012

A alimentação e o pH sanguíneo


Nos processos metabólicos da vida das células; estas produzem ácidos que são eliminados para o espaço entre as células, nos tecidos. Daqui passam para a corrente sanguínea, que os expulsa do organismo, essencialmente, através da urina. Ao longo dos tempos, uma alimentação abundante em alimentos alcalinizantes – legumes e frutas frescas – ajuda o organismo a manter o equilíbrio do pH sanguíneo e a sobreviver. Se a quantidade de ácido produzido se torna demasiado elevada, colocando em risco a manutenção do valor do pH sanguíneo, o organismo activa os seus mecanismos de compensação. O mais eficiente é “ir buscar” o cálcio aos ossos. O cálcio tem a capacidade de alcalinizar o sangue. O envelhecimento, o stress, a actividade física intensa, algumas doenças agudas e crónicas, o tabagismo e a poluição aumentam a produção de ácido pelas células. A desidratação, a ingestão de água ácida e alimentos acidificantes – açúcar, café, álcool, refrigerantes e carne – agravam mais a acidificação do organismo. Um organismo acidificado é obrigado a um constante esforço adicional para manter estável o seu pH sanguíneo. Está em sofrimento, as células tem dificuldade em desempenhar as suas funções e nos tecidos não há drenagem eficiente. Um organismo cronicamente acidificado tem um desempenho físico e mental deficiente. A pessoa sente-se desvitalizada, com falta de energia, fadiga, menor resistência muscular, menor adaptação ao stress e baixa da capacidade mental. A acidificação crónica favorece o aumento de peso, as dores musculares e articulares, a osteoporose, o stress oxidativo, as doenças degenerativas e oncológicas e acelera os processos de envelhecimento. A ingestão de água alcalina é o melhor e mais eficaz meio de compensar a acidificação do organismo, associada ao avançar da idade e às condições adversas da sociedade.

Cristina Sales, Uma água com características únicas no mundo, Marketeer 192, Julho de 2012, 

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