Nos processos metabólicos da vida das células; estas
produzem ácidos que são eliminados para o espaço entre as células, nos tecidos.
Daqui passam para a corrente sanguínea, que os expulsa do organismo,
essencialmente, através da urina. Ao longo dos tempos, uma alimentação
abundante em alimentos alcalinizantes – legumes e frutas frescas – ajuda o
organismo a manter o equilíbrio do pH sanguíneo e a sobreviver. Se a quantidade
de ácido produzido se torna demasiado elevada, colocando em risco a manutenção
do valor do pH sanguíneo, o organismo activa os seus mecanismos de compensação.
O mais eficiente é “ir buscar” o cálcio aos ossos. O cálcio tem a capacidade de
alcalinizar o sangue. O envelhecimento, o stress, a actividade física intensa,
algumas doenças agudas e crónicas, o tabagismo e a poluição aumentam a produção
de ácido pelas células. A desidratação, a ingestão de água ácida e alimentos
acidificantes – açúcar, café, álcool, refrigerantes e carne – agravam mais a
acidificação do organismo. Um organismo acidificado é obrigado a um constante
esforço adicional para manter estável o seu pH sanguíneo. Está em sofrimento,
as células tem dificuldade em desempenhar as suas funções e nos tecidos não há
drenagem eficiente. Um organismo cronicamente acidificado tem um desempenho físico
e mental deficiente. A pessoa sente-se desvitalizada, com falta de energia,
fadiga, menor resistência muscular, menor adaptação ao stress e baixa da
capacidade mental. A acidificação crónica favorece o aumento de peso, as dores
musculares e articulares, a osteoporose, o stress oxidativo, as doenças
degenerativas e oncológicas e acelera os processos de envelhecimento. A ingestão
de água alcalina é o melhor e mais eficaz meio de compensar a acidificação do
organismo, associada ao avançar da idade e às condições adversas da sociedade.
Cristina Sales, Uma água com características únicas no
mundo, Marketeer 192, Julho de 2012,
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