sábado, janeiro 19, 2008

100% vegetal

100% Vegetal é uma grande reportagem SIC Visão que aborda o dia-a-dia de João Luz que decidiu experimentar uma dieta vegetaliana por dois meses e observar quais os impactos na sua saúde e na sua vida quotidiana, monitorizado pela endocrinologista Isabel do Carmo



Artigo na Visão

Reportagem integral na SIC Online

Renda fundiára e uso do solo urbano


Life, the Strongest Force.
Originally uploaded by /JUSTIN/.
Uma das conclusões dos investigadores desta temática é:
Fogos situados no centro tendem a ter áreas mais pequenas do que os situados na periferia.

E não é verdade? Os fogos costumam ser grandes, muito grandes, colossais, no interior do país, lá onde proliferam árvores e alimento dos fogos e onde a densidade populacional é muito reduzida. Já no litoral, os fogos não são muito grandes, por vezes vai um apartamento, uma zona industrial. Portanto, ocorrem de forma muito localizada.

Bah! Estou no gozo. Aqueles fogos referem-se a casas e pelo que tenho visto, realmente as casas próximas do centro parecem casas de bonecas se bem que, às vezes se encontrem edifícios monoapartamentais com áreas que chegam aos 460 m2

Semáforos


Traffic Light Tree
Originally uploaded by zakgollop.
Há fenómenos maravilhosos neste planeta a fotografia aqui do lado é uma prova deliciosa disso... :)

Bem indo ao assunto desta entrada (post em inglês) tendo andado a reflectir sobre se:

Será possível regular os semáforos de uma cidade de tal forma a que os veículos circulem sempre a uma velocidade pretendida?
Se não é possível sempre, será pelo menos possível nas horas de maior tráfego?

Esquemas referenciais


Red hot chili peppers
Originally uploaded by Pawel Boguslawski.
No dia 17012007 li um artigo no Financial Times sobre esquemas referenciais.
Esquemas referenciais (referral scheme) representam uma técnica de contratação de colaboradores por parte dos colaboradores actuais da organização. Isto é um colaborador actual recomenda que um seu conhecido seja contratado e é recompensado financeiramente por isso.

Alega-se que é um método mais eficaz em termos de custos uma vez que:
 há mais envolvimento pessoal
 serão colaboradores mais leais
 é provável que estejam melhor informados sobre a organização

No banco inglês First Direct, 36% das novas contratações são feitas por esta via.

Lafever Ayer gestora de recursos humanos da Enterprise Rent-a-Car diz que os colaboradores actuais conhecem os seus empregos e sabem o que é preciso. Portanto não vão recomendar pessoas que não estão aptas para a posição. Desta forma aquelas que são recomendadas tendem a ficar mais tempo. Acrescenta ainda que os recém-contratados têm um “sistema incorporado de mentoring para com as pessoas que os recomendaram.

O retorno é 10 a 15 vezes o valor do incentivo [pago ao colaborador]

Angela Baron, conselheira do Chartered Institute of Personnel and Development diz que há desvantagens nomeadamente na falta de diversidade pois as pessoas tendem a socializar com pessoas semelhantes a si próprias. Por outro lado, com os incentivos financeiros pode haver tendência para aconselhar à toa.

Em tempos, considerei inaceitável os esquemas referenciais porque são feitas consoante o grau de envolvimento que se tem com o nosso networking e, o ideal seria partir do zero.
Considero que partir do zero obriga também a pessoa a mostrar mais rapidamente o valor que tem.

No entanto, actualmente o conceito de esquemas referenciais já não me provoca tanta aversão, pois há certas pessoas que conheço e sei que têm muito valor. Contudo, ainda assim penso que também será interessante lidar com pessoas completamente novas. Portanto deve existir um equilíbrio entre as duas formas de contratação (é também a ideia que fiquei que se defendeu no artigo)

Rubis de sangue


Ruby - North Carolina
Originally uploaded by adamantine.
Todos os anos, a ditadura militar da Birmânia junta os rubis produzidos no país e organiza três grandes leilões para clientes em todo o mundo. A operação rende perto de 200 milhões de euros, mas algumas das principais casas de joalharia mundial, como Cartier, Tiffany e Bulgari, decidiram travar o negócio. E anunciaram que não fariam mais jóias com rubis extraídos das minas daquele país asiático, pelo menos enquanto servir para financiar um regime violento e que oprime a população.

COELHO, Helena Cristina, Boicote às pedras (p.81) - Revista Sábado n.º194

E depois dizem que as empresas não têm responsabilidade social... E na verdade, acredito que não o tenham! O objectivo de uma empresa é remunerar adequadamente os seus donos!

No entanto, apostar numa estratégia deste género em consciência ética, pode, se bem divulgada, fazer aumentar o valor da marca provocando maiores rendimentos e portanto melhor remuneração dos donos da empresa (claro que esta informação fica nos bastidores).

As principais exportações da Birmânia são:
> Madeira
> Gás Natural
> Rubis (de sangue)

terça-feira, janeiro 15, 2008

Amando as crianças

Leio no El País um artigo sobre ‘Leer com niños’ do filósofo espanhol Santiago Alba Rico. Segundo conta o autor do livro, num dia de berraria da criança, decidiu começar a ler em voz alta a Divina Comédia de Dante, enquanto passeava com o bebé de um lado para o outro. A leitura deve um efeito ansiolítico imediato. O pai adoptou este esquema calmante para o segundo filho também com os melhores resultados. Quando o livro chegou ao fim, passou para os mitos gregos, os livros de Carson McCullers e, finalmente, Kafka. Ora esta ideia contradiz a da maioria que se apoia na televisão como a melhor amiga das famílias. A teoria de que as crianças devem ser distraídas e entretidas tem todo o meu apoio. Mas não por uma tecnologia que promove a preguiça de relacionamento e que a longo prazo destrói a capacidade de crítica e raciocínio. A televisão serve para infantilizar os adultos, não para amadurecer as crianças. Em vez de pôr o bebé de meses à frente do Baby Channel, leia-lhe um livro. Além de ser um método eficaz para tranquilizar o infante, quem sabe se não induz o gosto pela leitura?

Quevedo, Carla Hilário, «Os benefícios da leitura em voz alta», Revista Tabu (do Jornal Sol), 12.1.2008, p. 82

Muitas crianças estão por aí porque aparecem, assim, por acaso trazidas pela cegonha – whoops foi um descuido, um acidente… A criança é um acidente??? A criança é uma fonte de amor! Uma fonte de alegria, de energia!
Existem outras crianças estão por aí porque muita gente tem crianças, e então, como factor de inclusão, fazem-se crianças.
Mas, também as há, as crianças feitas com amor, as crianças que vêm porque os pais querem ser pais.
Bom mas o que acontece com os acidentes é que as crianças não crescem com as referências apropriadas, são deixadas para elas próprias irem trilhando o seu caminho e então põe-se uma chucha quando o bebé chora para se calar ao invés de o tentar compreender, entretêmo-los dando-lhes brinquedos ao invés de fazer brincadeiras com eles, ou então mais simples hipnotizamo-los com a caixinha que mudou o mundo…

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Os próximos passos

Os próximos passos

Então a saga continua… a minha imaginação deu para se por a trabalhar e, os resultados são os seguintes: os próximos passos da ASAE são:
Proibir o uso de talheres de metal --> substituição por talheres de plásticos
Proibir o uso de loiça --> substituição por “loiça” de plásticos
Proibição da utilização de jarros de água --> substituição por jarros com o gargalho inviolável para que não se possa voltar a enchê-los.
Proibição da utilização de panelas em inox para confecção de refeições --> substituição por… ups… esta não sei

Bem… é melhor não me estender demais que é para não dar ideias…

Influências


Red, white and blue
Originally uploaded by The Unpredictables.
Porqué é que é a mentalidade americana é tão influente em todo o globo? Do meu ponto de vista é porque é uma cultura muito assente no materialismo que é, actualmente, a forma como as pessoas pretendem viver as suas vidas e, portanto assentam as ideias que provém desta ideologia.

terça-feira, janeiro 08, 2008

O Cúmulo


~~~~ The Real Cost of Food ~~~~
Originally uploaded by Orhan*.
Pois com esta história da globalização... leva este a sério

A Tata é o maior grupo privado indiano que anda a comprar muitas empresa pelo mundo fora e num anúncio televisivo acontece o seguinte:

Um homem acorda com um relógio Tata, acende a luz com electricidade Tata, numa construída pela Tata e financiada através dos serviços financeiros Tata, come um pequeno-almoço com chá Tata e frut tratada com fertilizante Tata, conduz um carro Tata, viaja com a Tata para um hotel Tata, faz compras num centro comercial Tata, se entretanto ficar doente há hospitais e medicamentos Tata e, na sala de espera pode ler livros publicados pela Tata...

Por este andar a Tata é a dona do mundo e nós iremos viver à mercê dos desígnios desta grande empresa, hmmm perspectiva interessante não? Ãberrante! No mínimo!

Comentários?


Smoke Creature - Black
Originally uploaded by lumendipity.
“Correcta e equilibrada” é desta forma que Mário Assis Ferreira, o presidente do Estoril Sol, comenta ao Meia Hora, a decisão da Direcção Geral de Saúde (DGS) que ontem permitiu a criação de espaços distintos para fumadores e não fumadores nos casinos.

São precisos comentários??? É claro que o rapaz iria ter um parecer favorável, é completamente idiota pensar, sequer sonhar que o rapaz iria dizer: “Não, não a DGS é uma idiota em ter tomado esta decisão”

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Queres comer menos?


food bowl
Originally uploaded by
lesmcluckie.

Existem muitas pessoas que comem demais... umas aumentam de peso... outras são simplesmente gulosas... como resolver este problema?

Bem há uma saída muito simples... ao invés de termos num prato.. comamos numa tigela... como os chineses e os japoneses fazem... talvez, por essa razão eles consigam manter a linha com tanta facilidade :P


lifeforce
Originally uploaded by Andy.
Demoramos dois anos a aprender a falar.... e o resto da vida a aprender a estar calados...

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Tipos de letra

Text readibilty


Bom então cá está. À alguns anos que estava à procura de qual o melhor tipo de letra para imprimir ou para ler no computador, isto é: o tipo de letra que tem a melhor legibilidade e que portanto cansa menos a vista. Fiquei com a impressão que seria a Arial para o papel e a Verdana para o computador e é assim que tenho feito, de tanto que este tipo de letra que estás a ler é a Verdana.

Ora encontrei um estudo que é esse que está na imagem que... bem está lá tudo na imagem... e eu, já fui um adepto fervoroso da 'Times New Roman'...

Agora falta-me é saber como é que ponho os espaços a 1,5 em HTML ou CSS...

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Eles estão doidos!


Dentro do ouriço
Originally uploaded by pmarquesbird.

Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

A solução final vem aí. Com a lei, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado.

Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional (…) e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais amada e falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.

(…) Vender, nas praias ou nas romarias, bolas-de-berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido

(…) Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido

(…) Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.



Excertos do artigo de opinião Eles estão doidos! de António Barreto, publicado no Público de 25.11.2007

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Trabalhadores


the huntress
Originally uploaded by myrmician.
Antes éramos, pura e simplesmente, empregados. Depois passámos a ser trabalhadores do conhecimento. Depois disso, transformámo-nos em "Marca Eu", à qual é inerente a ideia de que todos somos CEO da emprsa "Eu, Lda". Actualmente, o gosto pela hipérbole quando descrevemos o nosso lugar na ordem económica tornou-se ainda mais metafísico: os trabalhadores modernos, afinal, ambicionam, ser "líderes em pensamento".

Lucy Kellaway, Financial Times, no DE de 6/12/2007