sábado, janeiro 19, 2008

Esquemas referenciais


Red hot chili peppers
Originally uploaded by Pawel Boguslawski.
No dia 17012007 li um artigo no Financial Times sobre esquemas referenciais.
Esquemas referenciais (referral scheme) representam uma técnica de contratação de colaboradores por parte dos colaboradores actuais da organização. Isto é um colaborador actual recomenda que um seu conhecido seja contratado e é recompensado financeiramente por isso.

Alega-se que é um método mais eficaz em termos de custos uma vez que:
 há mais envolvimento pessoal
 serão colaboradores mais leais
 é provável que estejam melhor informados sobre a organização

No banco inglês First Direct, 36% das novas contratações são feitas por esta via.

Lafever Ayer gestora de recursos humanos da Enterprise Rent-a-Car diz que os colaboradores actuais conhecem os seus empregos e sabem o que é preciso. Portanto não vão recomendar pessoas que não estão aptas para a posição. Desta forma aquelas que são recomendadas tendem a ficar mais tempo. Acrescenta ainda que os recém-contratados têm um “sistema incorporado de mentoring para com as pessoas que os recomendaram.

O retorno é 10 a 15 vezes o valor do incentivo [pago ao colaborador]

Angela Baron, conselheira do Chartered Institute of Personnel and Development diz que há desvantagens nomeadamente na falta de diversidade pois as pessoas tendem a socializar com pessoas semelhantes a si próprias. Por outro lado, com os incentivos financeiros pode haver tendência para aconselhar à toa.

Em tempos, considerei inaceitável os esquemas referenciais porque são feitas consoante o grau de envolvimento que se tem com o nosso networking e, o ideal seria partir do zero.
Considero que partir do zero obriga também a pessoa a mostrar mais rapidamente o valor que tem.

No entanto, actualmente o conceito de esquemas referenciais já não me provoca tanta aversão, pois há certas pessoas que conheço e sei que têm muito valor. Contudo, ainda assim penso que também será interessante lidar com pessoas completamente novas. Portanto deve existir um equilíbrio entre as duas formas de contratação (é também a ideia que fiquei que se defendeu no artigo)

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