quinta-feira, setembro 30, 2010

O ex-ministro das Finanças diz ser inevitável mais medidas de austeridade


The Poorest of the Poor
Originally uploaded by Ben Heine
Ora aqui temos mais um lunático. O Estado em que o país está é um problema de governo, ou seja.

1. Não temos o governo adequado para gerir o país


Nem nunca tivemos pois se alguma vez o país tivesse sido governado por dirigentes sãos, Portugal não estaria afundado como está. Uma das formas de ver isto é a ausência de estímulos a que os Portugueses invistam na sua formação, pois se mais portugueses se educassem através de instituições de ensino públicas, os sucessivos governos dificilmente seriam eleitos, ou no mínimo haveria um parlamento mais equilibrado e mais portugueses com capacidade críticas.

2. As medidas de austeridade não são justas


Pois os pobres ficam ainda com menos rendimento disponível, o IRS na fonte fez com que menos rendimento estivesse disponível, o IVA muito provavelmente vai aumentar, o corte de subsídios afecta apenas os que pouco têm, pois eram estes a quem os benefícios faziam diferença, o preço dos alimentos vai aumentar, ou seja menos dinheiro disponível para as pessoas que pouco têm.

Porque é que os Governos não se lembram de simplificar os serviços públicos? Não se sabe actualmente o colosso de chefias que existe nos comboios, a injustificável frota de automóveis nas águas, investimentos sem sentido na actual conjuntura como o TGV e o investimento desperdiçado na energia eólica? Então e aqui não são necessárias medidas de austeridade? È que estes serviços têm de continuar públicos!

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