De todos os chefes de governo, Obama é, sem sombra de dúvida, o mais conhecido, o segundo mais falado nas nações fora dos EUA é o chefe do governo do próprio país, ou seja em Portugal, Sócrates, em Espanha, Zapatero, no Reino Unido, Gordon Brown, França, Sarkozy, Alemanha, A. Merkel.
Tendo em conta a contribuição de alguns países para a economia mundial faria sentido falar no chefe do governo do Japão, da China e eventualmente na Índia.
Onde se encontra Chávez no meio disto tudo? Porque é que o homem tem tanta publicidade? É que o foco não é no país, nem na eventual miséria que há por lá, o foco é no homem e apenas nele, talvez devido ao petróleo, talvez porque a implementação das medidas na sociedade venezuelana iria cair muito mal nos ouvidos do povo da sociedade ocidental. Não defendo o homem, nem o abomino mas não faz sentido ele ter tanto holofote em cima.
Um minuto são 0.06% do teu dia. Se dedicares esse tempo tão reduzido a relembrar um momento com significado do teu dia... Como serão os teu dias?
quarta-feira, setembro 29, 2010
domingo, setembro 26, 2010
Longa vida ao sedentarismo
O Complexo Desportivo do Jamor (CDJ) promove o desporto no seu complexo, o que não faz sentido, pois o CDJ é do Estado e como tal deveria promover o desporto aos portugueses, e portanto não faz sentido promover o desporto no complexo desportivo, pois os utentes já são desportistas!
Ou seja gasta-se dinheiro para nada e, os portugueses com cada vez mais problemas de saúde, continuam sedentários e expostos a publicidade altamente eficaz que promove: a utilização da internet, pegar no comando para saltar de série em série e alimentação pouco saudável.
Enquanto isto se desenrola, o sistema nacional de saúde enterra-se a olhos vistos. Diz-se que a responsabilidade também recai sobre as próprias pessoas e não apenas à indústria e ao Governo. Perfeitamente válido numa situação em que se criem condições e incentivos para que as pessoas se possam informar, estudar e manterem-se educadas de forma livre.
Ou seja gasta-se dinheiro para nada e, os portugueses com cada vez mais problemas de saúde, continuam sedentários e expostos a publicidade altamente eficaz que promove: a utilização da internet, pegar no comando para saltar de série em série e alimentação pouco saudável.
Enquanto isto se desenrola, o sistema nacional de saúde enterra-se a olhos vistos. Diz-se que a responsabilidade também recai sobre as próprias pessoas e não apenas à indústria e ao Governo. Perfeitamente válido numa situação em que se criem condições e incentivos para que as pessoas se possam informar, estudar e manterem-se educadas de forma livre.
domingo, setembro 19, 2010
Sinistralidade nas auto-estradas da Brisa
Originally uploaded by Amendoas
Chegado à portagem, deparo-me com a ausência de um portageiro, de repente ouve-se uma voz do além a dizer: faça o pagamento, introduza as moedas. Obrigado e boa viagem, a cancela levanta e tu segues viagem.Cada vez mais o atendimento ao público é substituído por máquinas, máquinas sinistras que dizem sempre o mesmo, no mesmo tom de voz, com a mesma alegria, sem cara, sem uma existência, sem vida. Na verdade até pode ser que dada a evolução tecnológica a voz tenha sido produzida inteiramente de forma digital.
É triste e, embora muitas das pessoas não tenham o mínimo de profissionalismo, é mais frequente ver sorrisos e expressões humanas e fazer pequenas conversas. Viva o atendimento humano!
segunda-feira, setembro 13, 2010
Posts que valem a pena
Hoje em dia, os alimentos são iguais o ano inteiro, vindos de todas as partes do globo, o ar é condicionado, não temos ar incondicional, mas engarrafado...
O texto completo encontras aqui:
http://gaia-yogaeecologia.blogspot.com/2010/09/blog-post.html
O texto completo encontras aqui:
http://gaia-yogaeecologia.blogspot.com/2010/09/blog-post.html
domingo, setembro 12, 2010
Partos em casa
Foi publicada uma notícia no Expressso que pode ser encontrada aqui, sobre partos em casa. Como muitas das notícias, esta é uma notícia extremamente enviesada: desacreditar os partos em casa e promove medos nas futuras mães e pais aproveitando um assunto tão delicado.
Também já observei este tipo de atitude em medias estrangeiros, mas na altura não considerei relevante comentar pois tratava-se de uma realidade fora de Portugal.
Não venho, aqui refutar a notícia de forma alguma, embora conheça várias mães que tiveram os filhos em ambiente familiar em Portugal e em países menos desenvolvidos cujos partos correram bem.
Por fim, o que pretendo realçar, é que sobre um artigo completamente desequilibrado que aborda partos em casa, a opinião de pessoas experientes na área ocupa apenas um miserável parágrafo no fim de tanta desacreditação, pois nem se quer é abordada a experiência das mães que tiveram os partos nos seus lares, as suas razões e as suas incertezas.
Sendo assim, a notícia serviu para esclarecer? Não, pois apenas serviu para acentuar medos nas pessoas e por ainda mais gente contra esta alternativa.
Sobre partos em casa: www.doulasdeportugal.org
Também já observei este tipo de atitude em medias estrangeiros, mas na altura não considerei relevante comentar pois tratava-se de uma realidade fora de Portugal.
Não venho, aqui refutar a notícia de forma alguma, embora conheça várias mães que tiveram os filhos em ambiente familiar em Portugal e em países menos desenvolvidos cujos partos correram bem.
Por fim, o que pretendo realçar, é que sobre um artigo completamente desequilibrado que aborda partos em casa, a opinião de pessoas experientes na área ocupa apenas um miserável parágrafo no fim de tanta desacreditação, pois nem se quer é abordada a experiência das mães que tiveram os partos nos seus lares, as suas razões e as suas incertezas.
Sendo assim, a notícia serviu para esclarecer? Não, pois apenas serviu para acentuar medos nas pessoas e por ainda mais gente contra esta alternativa.
Sobre partos em casa: www.doulasdeportugal.org
As auditoras do PSI20 em 2009

Em 2009, o PSI20, embora dominado pelas multinacionais de auditoria, há ainda uma resistente que é a REN auditada por uma SROC portuguesa. A Ersnt & Young continua de fora do principal índice português e, em termos de proporções a Deloitte audita 45% do PSI 20, a PwC 30% e a KPMG 20%.
É de notar também que a PwC é a única que, para além da auditoria faz sempre a emissão da CLC no PSI20, enquanto que na KPMG e a Deloitte isso nem sempre acontece.
Por fim é de notar que, para as 15 sociedades que divulgaram a informação sobre os honorários pagos às auditoras os mesmos totalizaram €24 milhões.
terça-feira, setembro 07, 2010
A batalha do leite cru no EUA
Nos media americanos tem havido muito barulho sobre o leite cru, pois tem havido uma corrente suficientemente grande para o assunto aparecer nos jornais.
O barulho sobre o assunto quer, basicamente por inúmeras restrições sobre a comercialização do mesmo e, como em tudo neste planeta, a razão prende-se com o dinheiro.
O leite pasteurizado, homogeneizado e empacotado é vendido por poucas grandes empresas, ou seja, gera muitos milhares de milhões de $ para um número reduzido de organizações.
O comércio de leite fresco, pelo contrário é vendido por pequenas produções dadas as medidas de segurança adicionais que têm de ser implementadas e pelos vistos este comércio está a crescer de tal forma que começa a ter impacto nas vendas do leite empacotado.
É importante notar também que qualquer problema que se venha a verificar no leite fresco, vai ser amplamente magnificado pelo meios de comunicações americanos em prol da indústria leiteira.
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=raw-milk-debate
O barulho sobre o assunto quer, basicamente por inúmeras restrições sobre a comercialização do mesmo e, como em tudo neste planeta, a razão prende-se com o dinheiro.
O leite pasteurizado, homogeneizado e empacotado é vendido por poucas grandes empresas, ou seja, gera muitos milhares de milhões de $ para um número reduzido de organizações.
O comércio de leite fresco, pelo contrário é vendido por pequenas produções dadas as medidas de segurança adicionais que têm de ser implementadas e pelos vistos este comércio está a crescer de tal forma que começa a ter impacto nas vendas do leite empacotado.
É importante notar também que qualquer problema que se venha a verificar no leite fresco, vai ser amplamente magnificado pelo meios de comunicações americanos em prol da indústria leiteira.
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=raw-milk-debate
sábado, setembro 04, 2010
Preço do Pão: 7 mortos e 288 feridos
Em Portugal, um pão custa €0.15, em Moçambique já vai nos 7 mortos e 288 feridos (1). O comércio dos alimentos a nível mundial continua a adquirir contornos cada vez mais preocupantes não apenas devido às crescentes classes médias nos países emergentes como o Brasil e a China, mas também das políticas dos governos ocidentais em se alimentarem através de importações ao invés de promoverem o desenvolvimento da agricultura nacional, ainda para mais com tantas pessoas sem emprego e com terrenos sem produção e, também da política de insistirem em NÃO promover alimentações em que se reduza o consumo de carne. A acrescentar a isto temos ainda o elevado desperdício alimentar por parte dos grandes retalhistas e ainda a especulação em torno das commodities alimentares, ou seja há muita gente a ganhar dinheiro com a variação do preço dos alimentos enquanto outros não têm comida no prato (2).
O cenário fica ainda menos agradável quando se observa o efeito nefasto da especialização agrícola em que quebras na produção de um país tem repercussões no mundo inteiro – caso dos incêndios na Rússia e o impacto no preço do trigo.
A acrescentar a isto teremos a crescente escalada no preço do petróleo, que tem impacto no preço dos bens alimentares pois os alimentos são transportados de lugares tão longínquos como a Nova Zelândia.
Observa-se também uma crescente escassez de recursos hídricos (3) com a cada vez maior incerteza das condições climáticas que afectam as colheitas e conte-se ainda com a perda de competências no ramo agrícola nos países industrializados, pois as gerações mais velhas não tem vindo a ser substituídas.
Posto este cenário a verdade é que os governos, as grandes empresas mundiais e outras instituições de âmbito global como a FAO, já sabem que o alimento vai rarear cada vez mais na boca das populações e, face a isto todas as pessoas que ocupam cargos de alta responsabilidade simplesmente estão a deixar a situação desenrolar sem agir, o que é deveras preocupante mas compreensível, pois a tais pessoas dificilmente irá faltar pão na boca.
Como se já se pode ver actualmente, através do caso moçambicano, a forma como os governos e a ONU (a FAO é uma organização na estrutura da ONU) vão lidar com a manifestação das populações é repressão através da autoridade ao invés de alimentar as barrigas famintas.
Por outro lado é importante não esquecer que todo este cenário, para além de engordar os lucros dos especuladores financeiros da banca de investimento, é extremamente favorável à introdução de alimentos geneticamente modificados – os transgénicos, os quais continuam a carecer de estudos sérios e credíveis sobre a sua segurança.
(1) http://www.ionline.pt/conteudo/76592-mocambique-revolta-sem-organizacao-deixa-o-pais-em-suspenso
(2) http://www.theecologist.org/News/news_round_up/542538/goldman_sachs_makes_1_billion_profit_on_food_price_speculation.html
(3) http://www.smh.com.au/environment/water-issues/liquid-gold-20100903-14ueu.html
O cenário fica ainda menos agradável quando se observa o efeito nefasto da especialização agrícola em que quebras na produção de um país tem repercussões no mundo inteiro – caso dos incêndios na Rússia e o impacto no preço do trigo.
A acrescentar a isto teremos a crescente escalada no preço do petróleo, que tem impacto no preço dos bens alimentares pois os alimentos são transportados de lugares tão longínquos como a Nova Zelândia.
Observa-se também uma crescente escassez de recursos hídricos (3) com a cada vez maior incerteza das condições climáticas que afectam as colheitas e conte-se ainda com a perda de competências no ramo agrícola nos países industrializados, pois as gerações mais velhas não tem vindo a ser substituídas.
Posto este cenário a verdade é que os governos, as grandes empresas mundiais e outras instituições de âmbito global como a FAO, já sabem que o alimento vai rarear cada vez mais na boca das populações e, face a isto todas as pessoas que ocupam cargos de alta responsabilidade simplesmente estão a deixar a situação desenrolar sem agir, o que é deveras preocupante mas compreensível, pois a tais pessoas dificilmente irá faltar pão na boca.
Como se já se pode ver actualmente, através do caso moçambicano, a forma como os governos e a ONU (a FAO é uma organização na estrutura da ONU) vão lidar com a manifestação das populações é repressão através da autoridade ao invés de alimentar as barrigas famintas.
Por outro lado é importante não esquecer que todo este cenário, para além de engordar os lucros dos especuladores financeiros da banca de investimento, é extremamente favorável à introdução de alimentos geneticamente modificados – os transgénicos, os quais continuam a carecer de estudos sérios e credíveis sobre a sua segurança.
(1) http://www.ionline.pt/conteudo/76592-mocambique-revolta-sem-organizacao-deixa-o-pais-em-suspenso
(2) http://www.theecologist.org/News/news_round_up/542538/goldman_sachs_makes_1_billion_profit_on_food_price_speculation.html
(3) http://www.smh.com.au/environment/water-issues/liquid-gold-20100903-14ueu.html
domingo, agosto 08, 2010
O accionista fantasma
O director geral tem de remunerar os accionistas, porque o accionista que é o dono da empresa, contratou uma equipa de gestão profissional, onde está incluído o director geral, para gerar dinheiro para si. Mas então quem são os donos das empresas de hoje? Quais são os problemas que se levantam decorrentes de não saber quem são os donos das empresas?
Hoje em dia, não há donos de empresas, ou seja os directores gerais trabalham apenas para si próprios e na prática pelas más condutas de uma empresa não há ninguém responsável, pois os directores gerais depois de destruírem seriamente ecossistemas e comunidades, ainda saem das empresas com benefícios surrealmente milionários.
A não existência de donos das empresas prende-se com o facto de que as posições de controlo das empresas são detidas por empresas, que são detidas por empresas e por aí em diante o que faz com que, hoje em dia, não existam accionistas e portanto não há ninguém verdadeiramente interessado no futuro das empresas, uma vez que inclusivamente os gestores só estão interessados pelos no crescimento da mesma nos períodos em que os seus mandatos duram e talvez nem isso pois sabem que se saírem, saem com números compridos nas suas contas bancárias.
Se este conceito não ficou muito claro, então imagine que queria jantar com os donos da Telefónica, ou seja aqueles que tem poder para definir o futuro da Portugal Telecom, ia jantar com os representantes da BlackRock, da Telefonica, do Deutsche Bank, do Barclays e da Telefonica? Representantes não são donos, são representantes, pois os donos não existem e por isso é que, por mais que quiséssemos, actualmente os donos jamais iriam aparecer.
Desta forma vale tudo desde destruir o planeta, destruir comunidades, arrasar com o comércio local, com o único intuito de gerar alguns números para por nos bolsos da gestão actual pois quem é que tem interesse que a empresa, persista no tempo, uma vez que nem aos gestores lhes são atribuídas as responsabilidades devidas, sendo que responsabilidades são atribuídas a algo tão fictício com uma empresa?
Hoje em dia, não há donos de empresas, ou seja os directores gerais trabalham apenas para si próprios e na prática pelas más condutas de uma empresa não há ninguém responsável, pois os directores gerais depois de destruírem seriamente ecossistemas e comunidades, ainda saem das empresas com benefícios surrealmente milionários.
A não existência de donos das empresas prende-se com o facto de que as posições de controlo das empresas são detidas por empresas, que são detidas por empresas e por aí em diante o que faz com que, hoje em dia, não existam accionistas e portanto não há ninguém verdadeiramente interessado no futuro das empresas, uma vez que inclusivamente os gestores só estão interessados pelos no crescimento da mesma nos períodos em que os seus mandatos duram e talvez nem isso pois sabem que se saírem, saem com números compridos nas suas contas bancárias.
Se este conceito não ficou muito claro, então imagine que queria jantar com os donos da Telefónica, ou seja aqueles que tem poder para definir o futuro da Portugal Telecom, ia jantar com os representantes da BlackRock, da Telefonica, do Deutsche Bank, do Barclays e da Telefonica? Representantes não são donos, são representantes, pois os donos não existem e por isso é que, por mais que quiséssemos, actualmente os donos jamais iriam aparecer.
Desta forma vale tudo desde destruir o planeta, destruir comunidades, arrasar com o comércio local, com o único intuito de gerar alguns números para por nos bolsos da gestão actual pois quem é que tem interesse que a empresa, persista no tempo, uma vez que nem aos gestores lhes são atribuídas as responsabilidades devidas, sendo que responsabilidades são atribuídas a algo tão fictício com uma empresa?
quinta-feira, agosto 05, 2010
Alimentação original precisa-se
Recentemente, vi um restaurante tipicamente conhecido pelos seus bifes introduzir uma opção vegetariana à base de seitan o que, só por si é muito bom pois permite deixar todos satisfeitos.
Esta inovação leva-me a reflectir que, os neo-vegetarianos possam trazer os mesmos erros que uma alimentação não vegetariana já por si tem uma vez que, uma refeição de bife com arroz e batata frita ou salsicha com esparguete, será tão pouco equilibrada substituindo as carnes pelas suas "versões" vegetarianas.
Ambas as refeições estão desequilibrados, e remeto o leitor para uma reflexão séria quer seja vegetariano ou não, sobre o equilíbrio que quer ter no prato, pois é esse equilíbrio que podemos escolher ter à mesa que vai deixar as nossas células saudáveis, uma vez que é o do alimento que entra pela boca que as nossas células, os nossos tecidos, o nosso corpo físico é feito.
Bom apetite!
Esta inovação leva-me a reflectir que, os neo-vegetarianos possam trazer os mesmos erros que uma alimentação não vegetariana já por si tem uma vez que, uma refeição de bife com arroz e batata frita ou salsicha com esparguete, será tão pouco equilibrada substituindo as carnes pelas suas "versões" vegetarianas.
Ambas as refeições estão desequilibrados, e remeto o leitor para uma reflexão séria quer seja vegetariano ou não, sobre o equilíbrio que quer ter no prato, pois é esse equilíbrio que podemos escolher ter à mesa que vai deixar as nossas células saudáveis, uma vez que é o do alimento que entra pela boca que as nossas células, os nossos tecidos, o nosso corpo físico é feito.
Bom apetite!
sexta-feira, julho 30, 2010
Hora de bronze!
Na lista das melhores razões pelas quais vale a pena vir a Portugal, estão o Sol e a longa e bonita costa nacional com a característica diversidade de praias.
É na altura estival que muitos portugueses, aliciados pelas elevadas temperaturas estendem as suas toalhas no areal e se tostam de um lado e do outro produzindo bonitos bronzeados ou então valentes escaldões. Estes últimos resultam apenas do descuido do veraneante, e pode, ser percursor do cancro da pele(1), a qual é uma situação muito delicada e deduzo que, por essa razão, seja aconselhável não estar na praia nas horas de maior calor.
Não obstante, o veraneante que gosta de estar na praia o dia todo pode optar por ser mais cauteloso, por exemplo vestindo-se, molhando-se para baixar a temperatura da pele, enterrando-se na areia ou aproveitando a sombra do chapéu de Sol evitando assim os inconvenientes da excessiva exposição solar.
Portanto, toca a aproveitar a costa portuguesa, reflectindo seriamente sobre as precauções a ter aquando da exposição à deste belo astro nestes irresistíveis dias de Verão!
(1)http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+de+pele/cancrodapele.htm
É na altura estival que muitos portugueses, aliciados pelas elevadas temperaturas estendem as suas toalhas no areal e se tostam de um lado e do outro produzindo bonitos bronzeados ou então valentes escaldões. Estes últimos resultam apenas do descuido do veraneante, e pode, ser percursor do cancro da pele(1), a qual é uma situação muito delicada e deduzo que, por essa razão, seja aconselhável não estar na praia nas horas de maior calor.
Não obstante, o veraneante que gosta de estar na praia o dia todo pode optar por ser mais cauteloso, por exemplo vestindo-se, molhando-se para baixar a temperatura da pele, enterrando-se na areia ou aproveitando a sombra do chapéu de Sol evitando assim os inconvenientes da excessiva exposição solar.
Portanto, toca a aproveitar a costa portuguesa, reflectindo seriamente sobre as precauções a ter aquando da exposição à deste belo astro nestes irresistíveis dias de Verão!
(1)http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+de+pele/cancrodapele.htm
quarta-feira, julho 28, 2010
Diversidade cultural
Considero que a humanidade tem uma diversidade cultural espectacular e isso inclui nomeadamente a cultura portuguesa, com os seus bailaricos tradicionais, a sua alimentação tradicional, a sua forma de estar em família entre outros. Contudo como é cada vez mais raro, por exemplo ter as três características referidas anteriormente, presentes de forma constante no quotidiano, a “cultura” mainstream que temos é: maioria de músicas ouvidas americanas, maioria de filmes e séries americanas, a língua que nos entretêm é a americana, as pessoas que nos entretêm são as americanas.
Não percebo, por exemplo, porque raramente se ouve português, ou outras línguas pois tenho constatado empiricamente que aquilo que a maioria segue, todos acabam por seguir porque será bom, e isto leva a que cada vez mais as culturas autóctones vão desaparecendo pois o mundo vai girando em torno da “cultura” americana e isto não é que esses filmes e músicas sejam bons, pois embora hajam, também vemos os que não valem um chavo.
Um exemplo muito recente deste tipo de transferência cultural, foi a proposta da criação do feriado do Dia da Família que não é mais que o Boxing Day da cultura anglo-saxónica.
Algo muito bom, seria promover a cultura portuguesa sem deixar de ter exposição à “cultura” americana, mas ter também exposição a outras bonitas culturas mundiais, pela diversidade da Humanidade!
Não percebo, por exemplo, porque raramente se ouve português, ou outras línguas pois tenho constatado empiricamente que aquilo que a maioria segue, todos acabam por seguir porque será bom, e isto leva a que cada vez mais as culturas autóctones vão desaparecendo pois o mundo vai girando em torno da “cultura” americana e isto não é que esses filmes e músicas sejam bons, pois embora hajam, também vemos os que não valem um chavo.
Um exemplo muito recente deste tipo de transferência cultural, foi a proposta da criação do feriado do Dia da Família que não é mais que o Boxing Day da cultura anglo-saxónica.
Algo muito bom, seria promover a cultura portuguesa sem deixar de ter exposição à “cultura” americana, mas ter também exposição a outras bonitas culturas mundiais, pela diversidade da Humanidade!
domingo, julho 25, 2010
Surya namaskar – a saudação ao Sol
Surya namaskar é uma sequência muito conhecida pelos praticantes de yoga a qual trabalha diferentes partes do corpo sendo, por exemplo, muito bom para despertar, pois proporciona os bons alongamentos de bhujangasana e adho mukha svanasana os quais fazem com que consigamos espreguiçar-nos completamente, removendo assim a letargia matinal. Observe-se, por exemplo, um gato ou um cão, quando se levantam da sua sesta.
Embora, tenhamos toda a liberdade para adicionar e reitrar posturas em surya namaskar, a sequência tem 12 posturas, que podemos acompanhar pelo seguinte mantra(1):
1. Om mitráya namah, saudação ao amigo de todos;
2. Om raváye namah, saudação àquele que brilha:
3. Om súryáya namah, saudação àquele que gera actividade;
4. Om bhánave namah, saudação àquele que ilumina;
5. Om khagáya namah, saudação àquele que se move rapidamente no céu;
6. Om pushne namah, saudação àquele que dá força e alimenta;
7. Om hiranyagarbháya namah, saudação àquele do ventre dourado;
8. Om máricháye namah, saudação ao senhor do entardecer;
9. Om ádityáya namah; saudação ao filho de áditi, a mãe cósmica;
10. Om sávitre namah, saudação ao poder estimulante do sol;
11. Om árkáya namah, saudação àquele que é digno de ser reverenciado;
12. Om bháskaráya namah, saudação àquele que leva à iluminação.
As variações mais difundidas desta saudação, são a A e B do Asthanga Vinyasa Yoga, de Pathabi Jois (com saltos) e a variante clássica (sem saltos). Assim temos, do mais fácil para o exigente
Surya namaskar clássico
Surya namaskar A, a qual é exigente para os braços (do Asthanga Vinyasa Yoga)
Surya namaskar B, exigente para braços e pernas (do Asthanga Vinyasa Yoga)
As vantagens desta prática, estudadas cientificamente, prendem-se com a manutenção ou melhoria do desempenho cardiorespiratório e promoção do controlo de peso (2), e já foi considerada também um exercício aeróbico ideal pois Surya Namaskar tem alongamentos estáticos e uma componente dinâmica que é feita de forma lenta, proporcionando assim um nível de stress óptimo para o sistema cardiorespiratório (3)
Nas celebrações do solstício de Verão nos EUA, fazem-se 108 repetições (4) (5), pois este número representa a distância, em diâmetros solares, entre a terra e o Sol (6) e, sobre o seu significado ou sobre o seu simbolismo, especulo eu, que cada sequência seja um passo em direcção ao Sol, que representaria então a iluminação.
Por fim gostaria apenas de ressalvar que em Surya Namaskar A/B é importante ter atenção o estado do tornozelo, para a realização dos saltos e, o importante é praticar!
Embora, tenhamos toda a liberdade para adicionar e reitrar posturas em surya namaskar, a sequência tem 12 posturas, que podemos acompanhar pelo seguinte mantra(1):
1. Om mitráya namah, saudação ao amigo de todos;
2. Om raváye namah, saudação àquele que brilha:
3. Om súryáya namah, saudação àquele que gera actividade;
4. Om bhánave namah, saudação àquele que ilumina;
5. Om khagáya namah, saudação àquele que se move rapidamente no céu;
6. Om pushne namah, saudação àquele que dá força e alimenta;
7. Om hiranyagarbháya namah, saudação àquele do ventre dourado;
8. Om máricháye namah, saudação ao senhor do entardecer;
9. Om ádityáya namah; saudação ao filho de áditi, a mãe cósmica;
10. Om sávitre namah, saudação ao poder estimulante do sol;
11. Om árkáya namah, saudação àquele que é digno de ser reverenciado;
12. Om bháskaráya namah, saudação àquele que leva à iluminação.
As variações mais difundidas desta saudação, são a A e B do Asthanga Vinyasa Yoga, de Pathabi Jois (com saltos) e a variante clássica (sem saltos). Assim temos, do mais fácil para o exigente
Surya namaskar clássico
Surya namaskar A, a qual é exigente para os braços (do Asthanga Vinyasa Yoga)
Surya namaskar B, exigente para braços e pernas (do Asthanga Vinyasa Yoga)
As vantagens desta prática, estudadas cientificamente, prendem-se com a manutenção ou melhoria do desempenho cardiorespiratório e promoção do controlo de peso (2), e já foi considerada também um exercício aeróbico ideal pois Surya Namaskar tem alongamentos estáticos e uma componente dinâmica que é feita de forma lenta, proporcionando assim um nível de stress óptimo para o sistema cardiorespiratório (3)
Nas celebrações do solstício de Verão nos EUA, fazem-se 108 repetições (4) (5), pois este número representa a distância, em diâmetros solares, entre a terra e o Sol (6) e, sobre o seu significado ou sobre o seu simbolismo, especulo eu, que cada sequência seja um passo em direcção ao Sol, que representaria então a iluminação.
Por fim gostaria apenas de ressalvar que em Surya Namaskar A/B é importante ter atenção o estado do tornozelo, para a realização dos saltos e, o importante é praticar!
Fontes:
(1) O mantra foi retirado de http://www.dharmabindu.com/?l=pt&p=pratica&id=335
(2) MODY, Bhavesh Surendra, 2010, Acute effects of Surya Namaskar on the cardiovascular & metabolic system, Journal of Bodywork and Movement Therapies
(3) SINHA B, Ray US, PATHAK A, SELVAMURTHY W, 2004, Energy cost and cardiorespiratory changes during the practice of Surya Namaskar. Indian J Physiol Pharmacol, 48(2):184-90.
(4) http://2ndstartotherightyoga.wordpress.com/2010/06/16/celebrate-summer-solstice-with-sun-salutations/
(5)http://thejoyofyoga.blogspot.com/2010/06/summer-solstice-108-sun-salutations.html
(6) KUPFER, Pedro, 1997, A História do Yoga, 2ª edição, Edições Dharma, pp 85
(1) O mantra foi retirado de http://www.dharmabindu.com/?l=pt&p=pratica&id=335
(2) MODY, Bhavesh Surendra, 2010, Acute effects of Surya Namaskar on the cardiovascular & metabolic system, Journal of Bodywork and Movement Therapies
(3) SINHA B, Ray US, PATHAK A, SELVAMURTHY W, 2004, Energy cost and cardiorespiratory changes during the practice of Surya Namaskar. Indian J Physiol Pharmacol, 48(2):184-90.
(4) http://2ndstartotherightyoga.wordpress.com/2010/06/16/celebrate-summer-solstice-with-sun-salutations/
(5)http://thejoyofyoga.blogspot.com/2010/06/summer-solstice-108-sun-salutations.html
(6) KUPFER, Pedro, 1997, A História do Yoga, 2ª edição, Edições Dharma, pp 85
domingo, julho 11, 2010
Estágio não remunerado
É uma falta de respeito por parte das organizações com fins lucrativos estarem à procura de colaboradores recém-licenciados sem os remunerar, visto que os mesmos acabam por gerar valor para organização.
Completar uma licenciatura é um trabalho exigente e trás muitas aprendizagens não apenas de conhecimento como de interacção com colegas, com professores e com as outras pessoas da faculdade, gera também uma capacidade de reflexão muito interessante e no fim a licenciatura mais do que um mero diploma, é um atestado de pessoa que sabe aprender por si própria. Desta forma o jovem recém-licenciado reúne características tais que o trabalho que executa, gera benefícios económicos e parece-me justo ser remunerada pelo trabalho que faz
Outro dos ultrajes ou da postura que também considero ser uma ofensa para os recém licenciados são os estágios a €400 uma vez que, cada hora de trabalho valem então €2,27 e, tendo em conta que existem trabalhos que não exigem formação superior e cada hora é paga a €5, as empresas que fazem este tipo de oferta, tal como as que propõem estágios não remunerados, são organizações sem vergonha nenhuma.
quarta-feira, julho 07, 2010
A sopa da Ministra da Doença
A proposta da Ministra da Doença, Ana Jorge é de tal forma demagógica que eu considero ser ridícula, pela simples razão que o apelo que ela fez: “é necessário modificar os comportamentos alimentares e de sedentarismo que as pessoas estão a ter em Portugal” ser um tiro no escuro, porque fazem-se este tipo de declarações mas permite-se que a publicidade de alimentos pouco saudáveis seja feita de forma completamente liberal, e portanto é este tipo de comida que as pessoas acabam por se lembrar que existe e esquecem-se do resto
Ligue-se a televisão, o jornal, as revistas, os mupis e atente-se à publicidade que por lá passa. Já alguma vimos campanhas de promoção do consumo de frutas, legumes e sopas de forma duradoura e criativa? E já agora, o fast-food no curto prazo, que é o prazo em que as sociedades ocidentais funcionam, será mesmo mais caro do que fazer sopa em casa?
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/ana-jorge-apela-aos-portugueses-para-fazerem-sopa-em-casa_93640.html (acedido a 06.07.2010)
Ligue-se a televisão, o jornal, as revistas, os mupis e atente-se à publicidade que por lá passa. Já alguma vimos campanhas de promoção do consumo de frutas, legumes e sopas de forma duradoura e criativa? E já agora, o fast-food no curto prazo, que é o prazo em que as sociedades ocidentais funcionam, será mesmo mais caro do que fazer sopa em casa?
Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/ana-jorge-apela-aos-portugueses-para-fazerem-sopa-em-casa_93640.html (acedido a 06.07.2010)
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