Madoff, através do esquema de Ponzi por si perpetrado causou um impacto significativo nas finanças internacionais, assumiu a responsabilidade pelos seus esquemas fraudulentos e foi para uma prisão cinco estrelas. Porquê? Porque ele pôde pagar.
Oliveira da Costa faz um esquema fraudulento em Portugal no BPN, vai para prisão e pretende trocar pela prisão domiciliária. Ele pode pagar no entanto o seu pedido não foi aceite. Ainda não foi aceite.
Porque é que estas pessoas têm este privilégio? Não são eles criminosos? Não provocaram danos à sociedade maiores que os outros reclusos? Não deveriam os criminosos serem tratados como criminosos e o seu tratamento estar de acordo com a gravidade do crime cometido?
Bom, como se pode verificar, a influência do poder do dinheiro também quebra as paredes das prisões.
Um minuto são 0.06% do teu dia. Se dedicares esse tempo tão reduzido a relembrar um momento com significado do teu dia... Como serão os teu dias?
terça-feira, maio 26, 2009
segunda-feira, maio 18, 2009
quinta-feira, maio 14, 2009
Num futuro próximo
Há alguns séculos os grandes edifícios nas cidades mundiais eram castelos, igrejas e templos, os quais por uns tempos deram lugar a palácios. Durante algum tempo no século XIX, os edifícios civis como estações de comboio e museus ensombraram os edifícios da época anterior. Por fim, no final do século XX os bancos proliferaram por todos os lados. Poucos acreditam que eles irão perdurar no tempo. Mas, o que virá a seguir – grandes palácios delazer e estádios desportivos, universidades e galerias de arte, torres de água e jardins suspensos ou porventura impérios de biotecnologia?
Fonte: Mulgan, Geoff, After capitalism, Prospect (2009):157 artigo on-line (em inglês)
Fonte: Mulgan, Geoff, After capitalism, Prospect (2009):157 artigo on-line (em inglês)
sexta-feira, maio 08, 2009
Jornal I
O i é um jornal novo cujo n.º 1 saiu ontem. O i é mesmo novo, é um jornal diferente, diferente no conteúdo, diferente no grafismo.
Traz as notícias gerais que os outros também têm mas tem secções que os outros não têm, ou seja fica-se a saber por alto o que os outros jornais têm mas tem-se também exposição a temas que os outros não têm. Tem um preço elevado, €1,40 talvez por ter trazido directores do Diário Económico, o que também é bom pois trouxe colunistas de lá que iniciam o i. O formato é irresistível para um jornal é extremamente amigo do utilizador e a secção do cinema não tem a parte da crítica o que até é bom embora eu não seja muito adepto do cinema. Há um outro aspecto que também é muito bom: a integração com a Internet, numa altura em que se põe em causa os modelos tradicionais dos jornais em papel surge este i que, meu ver está muito bem integrado.
Peca pelo preço sim…
I online
Traz as notícias gerais que os outros também têm mas tem secções que os outros não têm, ou seja fica-se a saber por alto o que os outros jornais têm mas tem-se também exposição a temas que os outros não têm. Tem um preço elevado, €1,40 talvez por ter trazido directores do Diário Económico, o que também é bom pois trouxe colunistas de lá que iniciam o i. O formato é irresistível para um jornal é extremamente amigo do utilizador e a secção do cinema não tem a parte da crítica o que até é bom embora eu não seja muito adepto do cinema. Há um outro aspecto que também é muito bom: a integração com a Internet, numa altura em que se põe em causa os modelos tradicionais dos jornais em papel surge este i que, meu ver está muito bem integrado.
Peca pelo preço sim…
I online
quarta-feira, maio 06, 2009
Problemas de palavras
Rédito, do latim reditus, significa volta, regresso, retorno.
Lucro, do latim lucrum, significa aumento.
Silva (2009) afirma que se a palavra rédito é o mesmo que retorno, ela seria mais bem utilizada designando os lucros ou os aumentos de capital próprio, que denominamos de rentabilidade.
À partida, denota-se logo uma enorme incoerência e as palavras, correntemente teriam a ter um uso correcto.
No entanto, a NIC 26 diz que rédito resulta num aumento de capital próprio...e portanto, todo a reflexão de Silva (2009) tem todo o sentido e, desta forma tem sido conferido um uso inapropriado das palavras pela definição errada que o IASB conferiu à palavra rédito.
Bilbiografia
Silva, R A C, Reflexões e discussões sobre o uso da palavra “rédito” na linguagem convencional da contabilidade, Jornal de Contabilidade (2009) 385 p 131-132
Lucro, do latim lucrum, significa aumento.
Silva (2009) afirma que se a palavra rédito é o mesmo que retorno, ela seria mais bem utilizada designando os lucros ou os aumentos de capital próprio, que denominamos de rentabilidade.
À partida, denota-se logo uma enorme incoerência e as palavras, correntemente teriam a ter um uso correcto.
No entanto, a NIC 26 diz que rédito resulta num aumento de capital próprio...e portanto, todo a reflexão de Silva (2009) tem todo o sentido e, desta forma tem sido conferido um uso inapropriado das palavras pela definição errada que o IASB conferiu à palavra rédito.
Bilbiografia
Silva, R A C, Reflexões e discussões sobre o uso da palavra “rédito” na linguagem convencional da contabilidade, Jornal de Contabilidade (2009) 385 p 131-132
segunda-feira, maio 04, 2009
Refeições em família
Em tempos as refeições eram confeccionadas na cozinha e os membros da família interagiam uns com os outros e divertiam-se na hora da refeição. Hoje as refeições em família são confeccionadas em restaurantes de comida rápida e comidas em cinco minutos enquanto as crianças brincam com os brindes. Se este não for o caso, então a comida é levada para casas e comida em frente à televisão. Com certeza que esta atitude cria pouco lixo e pouco trabalho na cozinha mas, para onde foi o sentimento de família? Também foi para o lixo? Com atitudes como esta, qual é o propósito de constituir uma família?
sexta-feira, abril 17, 2009
terça-feira, abril 14, 2009
Coincidencias
Grandes investimentos anunciados pelo Governo Português como o TGV e Novo Aeroporto de Lisboa, já foram questionados devido à situação económica que se vive no país. O TGV é uma grande infraestrutura a ser construiída e que não é urgent. Urgente é a falta de fundos que sofrem as Universidades portuguesas para pagar professores, para financiar projectos de investigação que tragam inovação e criem empregos. Este é o tipo de investimento que certamente trará benefícios de longo prazo a um país. Façamos algumas contas.
De acordo com o orçamento de estado para 2009, mil milhões de euros são para as Universidades e conta-se que os custos já aumentaram 15%. Isto dá cerca de €1.015 milhões. Daqui deduz-se que há um défice de €150 milhões que se diz não haver dinheiro para cobrir.
No entanto existem €5 mil milhões disponíveis para o TGV mas não para melhorar o sistema de educação. Mais tarde pode-se ainda ver ex ministros como o Jorge Coelho, CEO duma grande empresa de construção. Será isto uma estranha coincidência? Em que empresa estará o Mário Lino num par de anos?
De acordo com o orçamento de estado para 2009, mil milhões de euros são para as Universidades e conta-se que os custos já aumentaram 15%. Isto dá cerca de €1.015 milhões. Daqui deduz-se que há um défice de €150 milhões que se diz não haver dinheiro para cobrir.
No entanto existem €5 mil milhões disponíveis para o TGV mas não para melhorar o sistema de educação. Mais tarde pode-se ainda ver ex ministros como o Jorge Coelho, CEO duma grande empresa de construção. Será isto uma estranha coincidência? Em que empresa estará o Mário Lino num par de anos?
sexta-feira, abril 10, 2009
Para que servem os olhos
Tão doce o que me estás a dar!
Faz me sentir bem! Sinto-me recheado!
Assim, libertas os belos sorrisos que tenho para partilhar!
Sinto-me acarinhado, sinto-me protegido
Sinto-me guardado, sinto-me orientado
Sinto-me amado...
Vejo um mundo bonito, vejo a esperança
Vejo a alegria, vejo o contentamento
Para que mais servem os belos olhos que me deste?
13012009
Faz me sentir bem! Sinto-me recheado!
Assim, libertas os belos sorrisos que tenho para partilhar!
Sinto-me acarinhado, sinto-me protegido
Sinto-me guardado, sinto-me orientado
Sinto-me amado...
Vejo um mundo bonito, vejo a esperança
Vejo a alegria, vejo o contentamento
Para que mais servem os belos olhos que me deste?
13012009
quarta-feira, abril 01, 2009
Amizades
Mas mais grave ainda são as relações com quem não nos estima e não acredita nos nossos potenciais este é um erro que aqueles que conseguem sucesso nas suas vidas nunca cometem. É importante sermos admiradores daqueles com quem estabelecemos relações assim como sentirmos que aqueles que estão próximo de nós nos admiram e estimam. Quando nos encontramos com alguém, se for a pessoa certa para nós quando terminamos esse encontro sentimo-nos mais ricos mais belos e mais talentosos pela forma como fomos olhados escutados e admirados.
Vitali, Gino, Como escolher as suas companhias, Flor de Lótus 12, 2009
Vitali, Gino, Como escolher as suas companhias, Flor de Lótus 12, 2009
terça-feira, março 24, 2009
Olho para a direita, e vejo amor
Olho para a esquerda e é amor aquilo que vejo
À minha frente, o caminho é feito de amor e,
Para trás, o caminho que percorri foi feito de amor.
Quando caminho, sei que se cair, será em amor e,
Quando olho para o céu, é apenas amor aquilo que vejo
O calor do Sol que sinto a me braçar, o que é, se amor não é?
22.03.2009
Olho para a esquerda e é amor aquilo que vejo
À minha frente, o caminho é feito de amor e,
Para trás, o caminho que percorri foi feito de amor.
Quando caminho, sei que se cair, será em amor e,
Quando olho para o céu, é apenas amor aquilo que vejo
O calor do Sol que sinto a me braçar, o que é, se amor não é?
22.03.2009
quinta-feira, março 19, 2009
Mochilas Monte Campo

No entanto, eu cometi o erro de comprar uma mochila Nike, à cinco anos, que está a cair aos bocados. Cometi também o erro de ter comprado uma mala de viagem Eastpak, que agora me arrependo. Não obstante da qualidade inerente a estas últimas, prefiro comprar mochilas Monte Campo, não só por serem feitas em Portugal mas também por terem muita qualidade.
sábado, janeiro 24, 2009
Erros estatísticos
Na quarta-feira, a nota de risco (vulgarmente conhecido por rating) de Portugal foi reduzido de AA- para A+[1]. A nota de risco representa a possibilidade que um indivíduo, organização ou país organização de saldar as suas dívidas [2].
Para as organizações e nações, esta nota é atribuída pelas agências de classificação de risco como a Standard & Poor’s, Moody e Fitch Ratings.
Num artigo [3] de ontem do Financial Times, Paul de Grauwe, põe em causa a credibilidade que se pode atribuir às classificações atribuídas por estas agências uma vez que estas têm errado sistematicamente no passado embora, sem grandes alterações na sua credibilidade.
Grauwe distingue os dois tipos de erros estatísticos:
Erro tipo I – uma hipótese é rejeitada quando deveria ser aceite
Erro tipo II – uma hipótese é aceite quando deveria ser rejeitada.
Grauwe continua argumentando que as agências de classificação, tem cometido de forma sistemática erros do tipo I pois tinham uma fé excessiva na credibilidade das empresas privadas que estavam a avaliar não tendo conseguido identificar a assunção de risco massivo, até a crise se ter revelado. Uma vez que isto aconteceu, de Grauwe opina que o que poderá acontecer é estas agências verem demasiados erros tipo II ou seja encontrar riscos onde estes não existem.
Mas que credibilidade é que se pode atribuir a estas agências? Quem é que verifica a razoabilidade do seu trabalho?
[1] – http://www.economico.pt/noticias/sp-corta-rating-de-portugal_1611.html
[2] – http://en.wikipedia.org/wiki/Credit_rating
[3] – de Grauwe, Paul, Warning: rating agencies can do you harm, Financial Times, 22.01.2009
Para as organizações e nações, esta nota é atribuída pelas agências de classificação de risco como a Standard & Poor’s, Moody e Fitch Ratings.
Num artigo [3] de ontem do Financial Times, Paul de Grauwe, põe em causa a credibilidade que se pode atribuir às classificações atribuídas por estas agências uma vez que estas têm errado sistematicamente no passado embora, sem grandes alterações na sua credibilidade.
Grauwe distingue os dois tipos de erros estatísticos:
Erro tipo I – uma hipótese é rejeitada quando deveria ser aceite
Erro tipo II – uma hipótese é aceite quando deveria ser rejeitada.
Grauwe continua argumentando que as agências de classificação, tem cometido de forma sistemática erros do tipo I pois tinham uma fé excessiva na credibilidade das empresas privadas que estavam a avaliar não tendo conseguido identificar a assunção de risco massivo, até a crise se ter revelado. Uma vez que isto aconteceu, de Grauwe opina que o que poderá acontecer é estas agências verem demasiados erros tipo II ou seja encontrar riscos onde estes não existem.
Mas que credibilidade é que se pode atribuir a estas agências? Quem é que verifica a razoabilidade do seu trabalho?
[1] – http://www.economico.pt/noticias/sp-corta-rating-de-portugal_1611.html
[2] – http://en.wikipedia.org/wiki/Credit_rating
[3] – de Grauwe, Paul, Warning: rating agencies can do you harm, Financial Times, 22.01.2009
sábado, janeiro 10, 2009
Liberdade
- Para que serve a liberdade nas sociedades de consumo?
- Para produzir e consumir
- Não sei se é assim tão simples
- Eu acho que é
- Em que consiste o exercício da tua liberdade quando tens de trabalhar um terço do dia para sobreviveres noutro terço dormes e gastas o último terço em deslocações e outras obrigações? Os discursos sobre liberdade e democracia são pura demagogia pois a rotina de milhões de pessoas é planeada por uma minoria.
- Essa perspectiva reduz a sociedade a um curral humano mantida na ilusão da democracia para que alguns possam viver como deuses.
- E porque não? Não será mais sensato organizar as pessoas que só ambicionam sobreviver como qualquer outro animal, numa rotina que rentabilize o seu trabalho do que deixá-las improdutivas e inúteis?
Discurso sobre a servidão voluntária, Aula Magna número 00, p 26
- Para produzir e consumir
- Não sei se é assim tão simples
- Eu acho que é
- Em que consiste o exercício da tua liberdade quando tens de trabalhar um terço do dia para sobreviveres noutro terço dormes e gastas o último terço em deslocações e outras obrigações? Os discursos sobre liberdade e democracia são pura demagogia pois a rotina de milhões de pessoas é planeada por uma minoria.
- Essa perspectiva reduz a sociedade a um curral humano mantida na ilusão da democracia para que alguns possam viver como deuses.
- E porque não? Não será mais sensato organizar as pessoas que só ambicionam sobreviver como qualquer outro animal, numa rotina que rentabilize o seu trabalho do que deixá-las improdutivas e inúteis?
Discurso sobre a servidão voluntária, Aula Magna número 00, p 26
Discurso sobre a servidão voluntária de La Boetie (texto integral)
terça-feira, janeiro 06, 2009
Partilha de presentes
Disseram-me que o costume de partilhar presentes no Natal está relacionado com a chegada dos Reis Magos a 6 de Janeiro que trouxeram presentes para dar a Jesus.
Daqui eu associo a partilha de presentes em aniversários e no Natal como uma tradição cristã. Os presentes no Natal próximos do presépio são os presentes para Jesus e, os presentes nos aniversários celebram o Jesus que está dentro de cada um de nós.
A partilha de presentes noutras épocas do ano é um sinal de atenção, amizade e cuidado. Dá-se apenas porque apetece, é algo espontâneo.
Daqui eu associo a partilha de presentes em aniversários e no Natal como uma tradição cristã. Os presentes no Natal próximos do presépio são os presentes para Jesus e, os presentes nos aniversários celebram o Jesus que está dentro de cada um de nós.
A partilha de presentes noutras épocas do ano é um sinal de atenção, amizade e cuidado. Dá-se apenas porque apetece, é algo espontâneo.
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