Então parece que em 2012, os portugueses terão menos tempo para estar com a família e com os amigos e irão trabalhar mais 18 dias sem auferirem qualquer remuneração adicional, isto em nome da produtividade, da competitividade.
Por um lado, aqui é possível ver um exemplo de como são gastas oito horas de trabalho, por outro é interessante alargar o âmbito de reflexão, considerar por exemplo que a meia hora adicional pode trazer mais desemprego (Autoeuropa), os efeitos sociais entre outros.
Por outro, é interessante considerar até que ponto as organizações funcionam em prol do desenvolvimento humano, se ao contrário, ou seja deve a sociedade organizar-se para promover o crescimento económico ou para o desenvolvimento humano?
E podemos até olhar para o caso dos países nórdicos e outros países europeus, que tem horários menos esticados que o português e constatar que trabalhando menos até tem um rendimento per capita maior.
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