terça-feira, setembro 06, 2011

Cidades que enriquecem as petrolíferas

No Público de 23 de Junho, um investigador do IST defende as cidades como uma das formas mais eficientes de as pessoas viverem e interagirem, o que tem a sua quota de razoabilidade e isto no âmbito de um estudo publicado sobre os problemas mentais crescentes nos habitantes das cidades. No entanto o desenvolvimento das cidades e, falando mais concretamente das cidades portuguesas, não obstante de as pessoas viverem em agrupamentos verticais, uma das consequências do desenvolvimento das cidades foi o enriquecimento das petrolíferas através do incentivo ao carro individual investindo em infra-estrutura para tal: estradas bem alcatroadas, sinalização, túneis, estacionamento e tudo o mais que favoreça este tipo de deslocação e que se vai tornando cada vez maior, há medida que a distância casa-trabalho(*) aumenta. Aqui esqueceu-se de dar primazia ao transporte público, mais o um investimento no desenvolvimento deste tipo de tecnologia e o pioneirismo nesta área, em semelhança ao que se faz em Copenhaga, Dinamarca, poderia mesmo ser um pólo de inovação e uma vantagem estratégica que poderia ser utilizada como modelo noutra cidades, como Copenhaga vem a ser. Por exemplo o Metro de Lisboa devia ser à superfície, pois assim evitava-se esburacar o subsolo da cidade, daria visibilidade ao transporte público e reduzia o espaço para o transporte individual e bem, assim por onde anda o investimento em bicicletas?

Por outro, uma cidade tem uma má estratégia de desenvolvimetno, por ter poucos carregadores elétricos para carros? E se isso acontece porque a maioria das pessoas anda de bicicleta e por consequência não precisam de tal. Por fim, a cidade pode ser mais amiga dos cidadãos e não dos automóveis, ser atraente e proporcionar boa qualidade de vida e com pouca poluição e isso sim seria um de muitos exemplos que se podia exportar...


(*) (tempo para família, filhos, deterioração da alimentação)

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