No Público de 23 de Junho, um investigador do IST defende as cidades como uma das formas mais eficientes de as pessoas viverem e interagirem, o que tem a sua quota de razoabilidade e isto no âmbito de um estudo publicado sobre os problemas mentais crescentes nos habitantes das cidades. No entanto o desenvolvimento das cidades e, falando mais concretamente das cidades portuguesas, não obstante de as pessoas viverem em agrupamentos verticais, uma das consequências do desenvolvimento das cidades foi o enriquecimento das petrolíferas através do incentivo ao carro individual investindo em infra-estrutura para tal: estradas bem alcatroadas, sinalização, túneis, estacionamento e tudo o mais que favoreça este tipo de deslocação e que se vai tornando cada vez maior, há medida que a distância casa-trabalho(*) aumenta. Aqui esqueceu-se de dar primazia ao transporte público, mais o um investimento no desenvolvimento deste tipo de tecnologia e o pioneirismo nesta área, em semelhança ao que se faz em Copenhaga, Dinamarca, poderia mesmo ser um pólo de inovação e uma vantagem estratégica que poderia ser utilizada como modelo noutra cidades, como Copenhaga vem a ser. Por exemplo o Metro de Lisboa devia ser à superfície, pois assim evitava-se esburacar o subsolo da cidade, daria visibilidade ao transporte público e reduzia o espaço para o transporte individual e bem, assim por onde anda o investimento em bicicletas?
Por outro, uma cidade tem uma má estratégia de desenvolvimetno, por ter poucos carregadores elétricos para carros? E se isso acontece porque a maioria das pessoas anda de bicicleta e por consequência não precisam de tal. Por fim, a cidade pode ser mais amiga dos cidadãos e não dos automóveis, ser atraente e proporcionar boa qualidade de vida e com pouca poluição e isso sim seria um de muitos exemplos que se podia exportar...
(*) (tempo para família, filhos, deterioração da alimentação)
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