O êxodo rural, motivado pela árdua vida campestre, foi seduzido pelas promessas de uma vida melhor no seio da cidade, tornando as zonas rurais espaços fantasmas ou então locais muito envelhecidos. No entanto, o que se vê nos dias de hoje é uma árdua vida citadina e os empregos tal como os do campo, são de baixo salário, o tempo escasseia havendo ainda menos do que no campo pois as novas tecnologias permitem tornar as pessoas robots e trabalhar o dia inteiro, com o recurso à Internet e ao telemóvel que tem de estar ligado 24 horas. A acrescer a isto há ainda o stress e a velocidade vertiginosa com que se vive na cidade, o tempo que não há para brincar com as crianças, a desconfiança que se sente em relação a toda a gente.
Assim, agora que a cidade tem o que motivou o êxodo rural, a ruralidade sobressai, pela velocidade do estilo de vida que lhe é característico, pela ausência de stress e de tantos perigos que há na cidade, pela presença permanente da natureza, por se poder contar com as pessoas e, a pouco e pouco, cada vez mais com maior intensidade iremos fazer parte do êxodo urbano!
Se despertar o interesse, dá um pouco da tua atenção ao documentário que passou na RTP:
4 comentários:
Muito bom. Eu ando nesta indecisao, Lisboa mais oportunidades de emprego. Mas criar uma crianca na grande cidade??? Nao me parece...
Beijinho
Um dos casos presentes na reportagem, é precisamente um casal que vivia, imagina só, em Londres, e não quis criar a criança na cidade! Vê o documentário e talvez até podes ir falar com eles!
Sim, eu vi.. e logo o primeiro casal, eheh... achei lindo, mas nao sei se nao sera demasiado sonhador o projecto de vida deles... lindo e sem duvida, viste a parte em que ele leva o pequenino a tomar banho no rio?... bem... surreal nos dias de hoje, pensei eu... mas a verdade e que quando era pequena a minha avo nos levava no verao a tomar banho num riacho... nao foi assim a tanto tempo..
Mas e sustento?? Sera que sobreviverao mesmo so a viver do que a terra lhes da? Nao sei...
A verdade e que hoje nos preocupamos demais com tudo... dou por mim a pensar que e indispensavel para a Matilde isto ou aquilo e depois quando penso novamente lembro-me... bolas, eu nao tive... e tou aqui... queremos ser tao bons, dar o melhor e por vezes esquecemos o essencial em prol do material...
Beijinho
Vi, e é completamente surreal.
Sabes que na verdade a terra é que nos dá tudo, só que a maioria de nós já se esqueceu disso.
Sobre o sustento, eles disseram lá que querem desenvolver algum tipo de actividade económica. De qualquer forma como eles estão a viver, não precisam de mais nada.
Mas olha que podes tirar o contacto deles e ires lá e falares com eles!
Beijinhos
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