"Aquelas pessoas que nasceram com corpos e mentes saudáveis, que não têm falta de conhecimento sobre moralidade ou não levam uma vida socialmente indisciplinada, ou que não se tornaram desonestas devido a pressões circunstanciais, frequentemente tomam o caminho da desonestidade por manterem más companhias.
Cerca de noventa e nove por cento das pessoas falam sobre si da seguinte forma:
"Não me interessa o tipo de companhia que tenho, desde que esteja bem comigo, manter-me-ei bem em qualquer tipo de companhia. Eu sou suficiente maduro para entender a diferença entre o bem e o mal [...].
Contudo, as características da mente humana contam uma história diferente do que noventa e nove pensa. Uma pessoa entre os 7 e os 70 é invariavelmente influenciada pela companhia que ele ou ela mantêm. Por outras palavras onde o bem é predominante, as pessoas más certamente se tornarão boas, e no caso oposto, pessoas boas tornar-se-ão más.
Até um santo reduzir-se-á em cinzas após alguns dias em más companhias.
Suponha-se que um/a abstémio/a relaciona-se regularmente com um grupo de alcoólicos. O frequente embaraço anti-abstémio/a e os retratos positivos das virtudes maravilhosas do vinho pelos alcoólicos irá um dia tentar o/a abstémio/a a provas algum vinho. Os seus ou as suas amigas dirão:
"Não queremos que te tornes num/a bêbedo/a. Mas qual é o mal se experimentares só uma pinga? Certamente não te tornará uma má pessoa! Que moralista que és! Oh amigo/a ser tal moralista nos dias de hoje é rídículo!
E assim um dia o/a abstémio/a experimentará o vinho e isto tornar-se-á a causa da sua queda. Mas no dia em que o insuspeito abstémio/a experimentou o vinho, ele/a não se apercebeu que esse dia, em que bebeu o vinho, se tinha tornado na causa da sua degeneração."
SARKAR, P. R, Human Society Part One, Ananda Marga Publications