Anandamurti, Shrii Shrii; Discourses on Krs'n'a and the Giita
Um minuto são 0.06% do teu dia. Se dedicares esse tempo tão reduzido a relembrar um momento com significado do teu dia... Como serão os teu dias?
domingo, janeiro 28, 2007
Todas as palavras têm uma história
Todas as palavras têm uma história. À quinze mil anos atrás usava-se a palavra ratha. O significado comum da palavra ratha era coche. Mas porque é o coche se chamava ratha? Existia uma cocheiro e de forma a fazer o coche mover, ele faria o som ra… ra… ra… Após ouvir este som os cavalos começariam a correr imediatamente e, quando ele fazia o som tha… tha, os cavalos paravam. Portanto como o coche era controlado com os sons ra e tha, o coche tornou-se conhecido como ratha.
Anandamurti, Shrii Shrii; Discourses on Krs'n'a and the Giita
Anandamurti, Shrii Shrii; Discourses on Krs'n'a and the Giita
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Águas passadas
“À uns tempos fui comer um iogurte e, quando o fui abrir tinha lá o provérbio que está aí em baixo. Eu já conhecia este provérbio à muito tempo, mas nunca me tinha apercebido do seu verdadeiro significado…
“Águas passadas não movem moinhos.”
quarta-feira, janeiro 24, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Eram o próprio azeite
"É difícil explicar-te. Ainda ontem estive no lagar de azeite. Os lagareiros tinham os fatos ensebados de óleo negro. E as mãos. E a cara. Tinham a cor do azeite velho e rançoso. Eram o próprio azeite. E eu achei-os extraordinários. Digo-te isto por muitas razões."
FERREIRA, Vergílio - Aparição - Bertrand Editora, Lisboa, 2000
FERREIRA, Vergílio - Aparição - Bertrand Editora, Lisboa, 2000
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Sabias que...
... em pelo menos um estado dos EUA se os pais fizerem o tratamento de uma doença grave dos seus filhos numa clínica de tratamento natural, podem ser presos?
domingo, janeiro 14, 2007
Sabias que...
...nos EUA e na Inglaterra se um médico aconselhar um paciente a deixar de comer de carne, esse médico pode perder a sua licença?
sexta-feira, janeiro 12, 2007
O curso
"- Ouça, Alberto: o curso não me entretinha senão mais três anos. E, de resto, eu não quero entreter-me...
- Decerto - concordei. - Mas o curso não era para entreter, era para lhe firmar uma... uma consciência. Sem dúvida, num curso pouco se aprende. Mas dá-nos pontos de referência, talvez nos dê uma certa forma de responsabilidade."
FERREIRA, Vergílio - Aparição - Bertrand Editora, Lisboa, 2000
- Decerto - concordei. - Mas o curso não era para entreter, era para lhe firmar uma... uma consciência. Sem dúvida, num curso pouco se aprende. Mas dá-nos pontos de referência, talvez nos dê uma certa forma de responsabilidade."
FERREIRA, Vergílio - Aparição - Bertrand Editora, Lisboa, 2000
terça-feira, janeiro 09, 2007
Nataraj
A representação de Shiva dançarino é designada por Nataraj, o qual realiza a dança Anandatandava que significa a dança da bem-aventurança.
A palavra Nataraj significa o Rei dos Dançarinos, que se decompõe em nata que significa dança e raja que significa Rei.
Esta representação da riqueza e diversidade cultural indiana foi desenvolvida na Índia por artistas do século IX e X durante o período Chola que resultou em belíssimas esculturas feitas em bronze.
Nataraj é uma alegoria da manifestação dos cincos princípios da energia eterna – criação, destruição, preservação, salvação e a ilusão.
As figuras de Nataraj apresentam-se com quatro braços, os quais representam as quatro pontos cardeais, simbolizando assim, a omnipresença de Shiva.
O círculo exterior ornamentado com chamas representam o Universo, com todas as suas ilusões, sofrimento e dor e, o círculo interior simboliza a água dos oceanos.
O seu cabelo está repartido nos seguintes elementos:
Quarto crescente – mantém viva a deusa nocturna do amor, Kama
Caveira – representa a conquista sobre a morte
Rio – que aflui no seu cabelo, é o rio Ganges que corria no Paraíso. Quando este rio foi necessário na Terra, a deusa Ganga temeu que a sua chegada fosse demasiado forte para a Terra e sendo assim, Shiva concordou que iria quebrar esta força poderosa apanhado a Deusa no seu cabelo, no seu caminho para os Himalaias.
As suas mãos têm também um significado particular que é o seguinte:
Mão superior direita - O tambor significa o som da criação,
Mão inferior direita - O gesto (Abhaya mudra) significa “Não tenhas medo”, pois àqueles que seguem o caminho de Dharma, é concedida protecção contra as forças negativas e a ignorância
Mão superior esquerda - A chama(Agni) representa a destruição
Mão inferior esquerda - O gesto na direcção do pé direito simboliza a elevação e a salvação
A personagem por baixo dos pés de Shiva é o corpo do anão Apasmara Purusha, o anão da ignorância, que simboliza a inércia dos seres humanos, a ignorância que tem de ser ultrapassada, a qual Shiva derrota, com o pé direito, possibilitando o nascimento do conhecimento. O pé esquerdo é a garantia da bem-aventurança eterna.
Commerswamy, afirma que a dança representa as cinco actividades de Shiva:
Shrishti – criação, evolução (mão direita superior)
Sthiti – preservação (mão direita inferior)
Samhara – destruição (mão esquerda superior)
Tirobhava – ilusão (o anão)
Anugraha – liberação (a mão direita inferior e o pé esquerdo)
Por fim, a serpente em torno da sua cintura representa o kundalinii
Uma metáfora científica
Fritzof Capra em Tão of Physics relaciona a dança de Nataraj com a física moderna. Capra afirma que “cada partícula sub atómica, executa não só uma dança energética, mas é também essa própria dança, um processo de criação e destruição constante, sem fim. Para os físicos modernos, a dança de Shiva é a dança da matéria sub atómica, tal como na mitologia Hindu é uma dança contínua da criação e destruição envolvendo todo o Cosmos, a base de toda a existência e dos fenómenos naturais.
A fonte de todo o movimento,
A dança de Shiva,
Dá ritmo ao universo.
Ele dança em locais malévolos,
Nos sagrados
Ele cria a preserva
Destrói e cria.
Nós somos parte desta dança
Deste ritmo eterno
E avisa-nos, se cegos
Pelas ilusões
Nos desapegarmos
Do cosmos dançante
Desta harmonia universal…
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaRuth Peel
A lenda
Numa densa floresta no Sul da Índia, viviam inúmeros sábios heréticos. Estes provocaram Shiva, o qual estava acompanhado por Visnhu que estava disfarçada, para se revelar diante deles. No inicio houve uma disputa violenta entre os sábios, mas a sua fúria depressa se direccionou para Shiva querendo os sábios destruí-lo através de vários encantamentos. Um tigre feroz surgiu no fogo sacrificatório que se dirigiu rapidamente para ele, sorrindo, Shiva afastou-o e, com a unha do seu pequeno dedo, retirou-lhe a pele e envolveu-a à sua volta como um tecido de seda. Não movidos pela sua infrutífera acção, os sábios refizeram as suas ofertas e produziram uma serpente monstruosa tendo Shiva agarrado-a e colocado à sua volta como uma guirlanda. Após isto, Shiva começou a dançar mas, um último monstro na forma de um anão maligno correu para Shiva. Sobre este anão, Shiva com o seu pé, partiu a sua coluna de forma a este se contorcer no chão de dor, obrigando o seu último inimigo a prostrar-se perante si. Desta forma, Shiva, continou a sua dança.
A palavra Nataraj significa o Rei dos Dançarinos, que se decompõe em nata que significa dança e raja que significa Rei.
Esta representação da riqueza e diversidade cultural indiana foi desenvolvida na Índia por artistas do século IX e X durante o período Chola que resultou em belíssimas esculturas feitas em bronze.
Nataraj é uma alegoria da manifestação dos cincos princípios da energia eterna – criação, destruição, preservação, salvação e a ilusão.
As figuras de Nataraj apresentam-se com quatro braços, os quais representam as quatro pontos cardeais, simbolizando assim, a omnipresença de Shiva.
O círculo exterior ornamentado com chamas representam o Universo, com todas as suas ilusões, sofrimento e dor e, o círculo interior simboliza a água dos oceanos.
O seu cabelo está repartido nos seguintes elementos:
Quarto crescente – mantém viva a deusa nocturna do amor, Kama
Caveira – representa a conquista sobre a morte
Rio – que aflui no seu cabelo, é o rio Ganges que corria no Paraíso. Quando este rio foi necessário na Terra, a deusa Ganga temeu que a sua chegada fosse demasiado forte para a Terra e sendo assim, Shiva concordou que iria quebrar esta força poderosa apanhado a Deusa no seu cabelo, no seu caminho para os Himalaias.
As suas mãos têm também um significado particular que é o seguinte:
Mão superior direita - O tambor significa o som da criação,
Mão inferior direita - O gesto (Abhaya mudra) significa “Não tenhas medo”, pois àqueles que seguem o caminho de Dharma, é concedida protecção contra as forças negativas e a ignorância
Mão superior esquerda - A chama(Agni) representa a destruição
Mão inferior esquerda - O gesto na direcção do pé direito simboliza a elevação e a salvação
A personagem por baixo dos pés de Shiva é o corpo do anão Apasmara Purusha, o anão da ignorância, que simboliza a inércia dos seres humanos, a ignorância que tem de ser ultrapassada, a qual Shiva derrota, com o pé direito, possibilitando o nascimento do conhecimento. O pé esquerdo é a garantia da bem-aventurança eterna.
Commerswamy, afirma que a dança representa as cinco actividades de Shiva:
Shrishti – criação, evolução (mão direita superior)
Sthiti – preservação (mão direita inferior)
Samhara – destruição (mão esquerda superior)
Tirobhava – ilusão (o anão)
Anugraha – liberação (a mão direita inferior e o pé esquerdo)
Por fim, a serpente em torno da sua cintura representa o kundalinii
Uma metáfora científica
Fritzof Capra em Tão of Physics relaciona a dança de Nataraj com a física moderna. Capra afirma que “cada partícula sub atómica, executa não só uma dança energética, mas é também essa própria dança, um processo de criação e destruição constante, sem fim. Para os físicos modernos, a dança de Shiva é a dança da matéria sub atómica, tal como na mitologia Hindu é uma dança contínua da criação e destruição envolvendo todo o Cosmos, a base de toda a existência e dos fenómenos naturais.
A fonte de todo o movimento,
A dança de Shiva,
Dá ritmo ao universo.
Ele dança em locais malévolos,
Nos sagrados
Ele cria a preserva
Destrói e cria.
Nós somos parte desta dança
Deste ritmo eterno
E avisa-nos, se cegos
Pelas ilusões
Nos desapegarmos
Do cosmos dançante
Desta harmonia universal…
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaRuth Peel
A lenda
Numa densa floresta no Sul da Índia, viviam inúmeros sábios heréticos. Estes provocaram Shiva, o qual estava acompanhado por Visnhu que estava disfarçada, para se revelar diante deles. No inicio houve uma disputa violenta entre os sábios, mas a sua fúria depressa se direccionou para Shiva querendo os sábios destruí-lo através de vários encantamentos. Um tigre feroz surgiu no fogo sacrificatório que se dirigiu rapidamente para ele, sorrindo, Shiva afastou-o e, com a unha do seu pequeno dedo, retirou-lhe a pele e envolveu-a à sua volta como um tecido de seda. Não movidos pela sua infrutífera acção, os sábios refizeram as suas ofertas e produziram uma serpente monstruosa tendo Shiva agarrado-a e colocado à sua volta como uma guirlanda. Após isto, Shiva começou a dançar mas, um último monstro na forma de um anão maligno correu para Shiva. Sobre este anão, Shiva com o seu pé, partiu a sua coluna de forma a este se contorcer no chão de dor, obrigando o seu último inimigo a prostrar-se perante si. Desta forma, Shiva, continou a sua dança.
Bibliografia
terça-feira, dezembro 26, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Palavras
"- Bem... É assim: a gente diz, por exemplo, pedra, madeira, estrelas ou qualquer coisa assim. E repete: pedra, pedra, pedra. Muitas vezes. E depois, pedra já não quer dizer nada.
Como Carolino? Sabes então já a fragilidade das palavras, acaso o milagre de um encontro através delas connosco e com os outros? E saberás o que há em ti, o que te vive, e as palavras ignoram?"
Como Carolino? Sabes então já a fragilidade das palavras, acaso o milagre de um encontro através delas connosco e com os outros? E saberás o que há em ti, o que te vive, e as palavras ignoram?"
FERREIRA, Vergílio - Aparição - Bertrand Editora, Lisboa, 1994
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 10, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Tandava
A mente tem duas qualidades principais: o pensamento e a retenção as quais se deterioram na ausência de exercício apropriado para determinadas glândulas e não há nenhum processo para as restaurar. Contudo, uma dança inventada por Shiva à cerca de 7000 anos tem um efeito terapêutico na quase totalidade do corpo e é a única dança que exercita não só o cérebro mas também as células nervosas.
Esta dança denomina-se Tandava que provém de tandu, que em Sânscrito significa salto. O Tandava proporciona um ajustamento harmonioso entre chanda [ritmo], mudra[gestos simbólicos] e as glândulas, exercitando-as, desenvolvendo não só a coragem como algumas características masculinas.
O efeito do Tandava é tanto maior, quanto mais alto se elevar o joelho e mais tempo se permanecer a dançar tendo, assim, a seguinte classificação:
Brahmatandava, quando o joelho é elevado acima da área do umbigo
Visnutandava, quando o joelho é elevado acima da área do coração
Rudratandava, quando o joelho é elevado acima da área da garganta
Devido ao seu profundo efeito nas glândulas linfáticas, provocando o desenvolvimento das características masculinas, não é uma dança para ser praticada pelas senhoras, as quais em alternativa podem praticar uma dança designada de Kaoshikii que tem os efeitos do Tandava, excepto a profunda estimulação das glândulas linfáticas, não promovendo o desenvolvimento das características masculinas.
Os homens devem praticar esta dança duas vezes por dia, por tanto tempo quanto desejarem.
Para além do aspecto físico desta dança, existe também um simbolismo a ela associado. O Tandava expressa o espírito de força e vigor, representando a luta eterna, pela sobrevivência, a luta para a manutenção da existência.
Na mão esquerda segura-se, durante o dia, uma serpente ou uma caveira, e à noite uma tocha ou um damaru(um pequeno tambor), que representam a morte, na mão direita segura-se um punhal, uma faca ou um tridente que representam o espírito de luta contra a morte.
Portanto o espírito do Tandava é
“Eu não me vou entregar à destruição ou à morte, irei continuar a lutar com este punhal.”
Esta dança denomina-se Tandava que provém de tandu, que em Sânscrito significa salto. O Tandava proporciona um ajustamento harmonioso entre chanda [ritmo], mudra[gestos simbólicos] e as glândulas, exercitando-as, desenvolvendo não só a coragem como algumas características masculinas.
O efeito do Tandava é tanto maior, quanto mais alto se elevar o joelho e mais tempo se permanecer a dançar tendo, assim, a seguinte classificação:
Brahmatandava, quando o joelho é elevado acima da área do umbigo
Visnutandava, quando o joelho é elevado acima da área do coração
Rudratandava, quando o joelho é elevado acima da área da garganta
Devido ao seu profundo efeito nas glândulas linfáticas, provocando o desenvolvimento das características masculinas, não é uma dança para ser praticada pelas senhoras, as quais em alternativa podem praticar uma dança designada de Kaoshikii que tem os efeitos do Tandava, excepto a profunda estimulação das glândulas linfáticas, não promovendo o desenvolvimento das características masculinas.
Os homens devem praticar esta dança duas vezes por dia, por tanto tempo quanto desejarem.
Para além do aspecto físico desta dança, existe também um simbolismo a ela associado. O Tandava expressa o espírito de força e vigor, representando a luta eterna, pela sobrevivência, a luta para a manutenção da existência.
Na mão esquerda segura-se, durante o dia, uma serpente ou uma caveira, e à noite uma tocha ou um damaru(um pequeno tambor), que representam a morte, na mão direita segura-se um punhal, uma faca ou um tridente que representam o espírito de luta contra a morte.
Portanto o espírito do Tandava é
“Eu não me vou entregar à destruição ou à morte, irei continuar a lutar com este punhal.”
Bibliografia
SARKAR, Prabhat Rainjan; A Few Problems Solved Part 6; Ananda Marga Publications
SARKAR, Prabhat Rainjan; Ananda Vacanmrtam Part 5; Ananda Marga Publications
SARKAR, Prabhat Rainjan; Ananda Vacanmrtam Part 6; Ananda Marga Publications
SARKAR, Prabhat Rainjan; Problems Solved Part 3; Ananda Marga Publications
SARKAR, Prabhat Rainjan; Namah Shiváya Shántáya; Ananda Marga Publications
SARKAR, Prabhat Rainjan; The Awakening of Woman; Ananda Marga Publications
sábado, dezembro 02, 2006
Subscrever:
Mensagens (Atom)