Na quarta-feira, a nota de risco (vulgarmente conhecido por rating) de Portugal foi reduzido de AA- para A+[1]. A nota de risco representa a possibilidade que um indivíduo, organização ou país organização de saldar as suas dívidas [2].
Para as organizações e nações, esta nota é atribuída pelas agências de classificação de risco como a Standard & Poor’s, Moody e Fitch Ratings.
Num artigo [3] de ontem do Financial Times, Paul de Grauwe, põe em causa a credibilidade que se pode atribuir às classificações atribuídas por estas agências uma vez que estas têm errado sistematicamente no passado embora, sem grandes alterações na sua credibilidade.
Grauwe distingue os dois tipos de erros estatísticos:
Erro tipo I – uma hipótese é rejeitada quando deveria ser aceite
Erro tipo II – uma hipótese é aceite quando deveria ser rejeitada.
Grauwe continua argumentando que as agências de classificação, tem cometido de forma sistemática erros do tipo I pois tinham uma fé excessiva na credibilidade das empresas privadas que estavam a avaliar não tendo conseguido identificar a assunção de risco massivo, até a crise se ter revelado. Uma vez que isto aconteceu, de Grauwe opina que o que poderá acontecer é estas agências verem demasiados erros tipo II ou seja encontrar riscos onde estes não existem.
Mas que credibilidade é que se pode atribuir a estas agências? Quem é que verifica a razoabilidade do seu trabalho?
[1] – http://www.economico.pt/noticias/sp-corta-rating-de-portugal_1611.html
[2] – http://en.wikipedia.org/wiki/Credit_rating
[3] – de Grauwe, Paul, Warning: rating agencies can do you harm, Financial Times, 22.01.2009
Um minuto são 0.06% do teu dia. Se dedicares esse tempo tão reduzido a relembrar um momento com significado do teu dia... Como serão os teu dias?
sábado, janeiro 24, 2009
sábado, janeiro 10, 2009
Liberdade
- Para que serve a liberdade nas sociedades de consumo?
- Para produzir e consumir
- Não sei se é assim tão simples
- Eu acho que é
- Em que consiste o exercício da tua liberdade quando tens de trabalhar um terço do dia para sobreviveres noutro terço dormes e gastas o último terço em deslocações e outras obrigações? Os discursos sobre liberdade e democracia são pura demagogia pois a rotina de milhões de pessoas é planeada por uma minoria.
- Essa perspectiva reduz a sociedade a um curral humano mantida na ilusão da democracia para que alguns possam viver como deuses.
- E porque não? Não será mais sensato organizar as pessoas que só ambicionam sobreviver como qualquer outro animal, numa rotina que rentabilize o seu trabalho do que deixá-las improdutivas e inúteis?
Discurso sobre a servidão voluntária, Aula Magna número 00, p 26
- Para produzir e consumir
- Não sei se é assim tão simples
- Eu acho que é
- Em que consiste o exercício da tua liberdade quando tens de trabalhar um terço do dia para sobreviveres noutro terço dormes e gastas o último terço em deslocações e outras obrigações? Os discursos sobre liberdade e democracia são pura demagogia pois a rotina de milhões de pessoas é planeada por uma minoria.
- Essa perspectiva reduz a sociedade a um curral humano mantida na ilusão da democracia para que alguns possam viver como deuses.
- E porque não? Não será mais sensato organizar as pessoas que só ambicionam sobreviver como qualquer outro animal, numa rotina que rentabilize o seu trabalho do que deixá-las improdutivas e inúteis?
Discurso sobre a servidão voluntária, Aula Magna número 00, p 26
Discurso sobre a servidão voluntária de La Boetie (texto integral)
terça-feira, janeiro 06, 2009
Partilha de presentes
Disseram-me que o costume de partilhar presentes no Natal está relacionado com a chegada dos Reis Magos a 6 de Janeiro que trouxeram presentes para dar a Jesus.
Daqui eu associo a partilha de presentes em aniversários e no Natal como uma tradição cristã. Os presentes no Natal próximos do presépio são os presentes para Jesus e, os presentes nos aniversários celebram o Jesus que está dentro de cada um de nós.
A partilha de presentes noutras épocas do ano é um sinal de atenção, amizade e cuidado. Dá-se apenas porque apetece, é algo espontâneo.
Daqui eu associo a partilha de presentes em aniversários e no Natal como uma tradição cristã. Os presentes no Natal próximos do presépio são os presentes para Jesus e, os presentes nos aniversários celebram o Jesus que está dentro de cada um de nós.
A partilha de presentes noutras épocas do ano é um sinal de atenção, amizade e cuidado. Dá-se apenas porque apetece, é algo espontâneo.
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