Dia Mundial contra a Shell
Ken Saro-Wiwa foi um escritor, poeta e produtor de televisão na Nigéria.
Quando assumiu funções de presidente do Movimento para a Sobrevivência do Povo Ogoni (MOSOP), uma das etnias que vivem no delta no rio Níger, Wiwa lutou pela defesa dos direitos dos 550 mil habitantes da região.
Um projecto de extracção de petróleo da Shell, implantado no país em 1958, destruiu os meios de sobrevivência deste povo indígena.
Saro-Wiwa juntou 300 mil pessoas numa marcha de protesto, exigindo à Shell o pagamento de indemnizações e a reparação dos danos ambientais causados. No ano seguinte, o líder do movimento é preso, junto com outros dirigentes, acusados da morte de quatro líderes Ogoni. A Amnistia Internacional considera Saro-Wiwa, defensor da não-violência, um “prisioneiro de consciência”. Entretanto, o território Ogoni era devastado pelo exército nigeriano. Os militares fazem detenções em massa, saqueiam e queimam aldeias.
Um tribunal militar condena Saro-Wiwa por homicídio.
Governos e organizações de todo o mundo acusam o tribunal de fraude, apelam à libertação do líder e ecologista e tentam levar a Shell a intervir. Sem êxito.
A 10 de Novembro, Saro-Wiwa e os oito dirigentes do movimento são enforcados.
Ken Saro-Wiwa foi um escritor, poeta e produtor de televisão na Nigéria.
Quando assumiu funções de presidente do Movimento para a Sobrevivência do Povo Ogoni (MOSOP), uma das etnias que vivem no delta no rio Níger, Wiwa lutou pela defesa dos direitos dos 550 mil habitantes da região.
Um projecto de extracção de petróleo da Shell, implantado no país em 1958, destruiu os meios de sobrevivência deste povo indígena.
Saro-Wiwa juntou 300 mil pessoas numa marcha de protesto, exigindo à Shell o pagamento de indemnizações e a reparação dos danos ambientais causados. No ano seguinte, o líder do movimento é preso, junto com outros dirigentes, acusados da morte de quatro líderes Ogoni. A Amnistia Internacional considera Saro-Wiwa, defensor da não-violência, um “prisioneiro de consciência”. Entretanto, o território Ogoni era devastado pelo exército nigeriano. Os militares fazem detenções em massa, saqueiam e queimam aldeias.
Um tribunal militar condena Saro-Wiwa por homicídio.
Governos e organizações de todo o mundo acusam o tribunal de fraude, apelam à libertação do líder e ecologista e tentam levar a Shell a intervir. Sem êxito.
A 10 de Novembro, Saro-Wiwa e os oito dirigentes do movimento são enforcados.
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