Então... vá lá... passados seis anos (sim 6!) os veteranos da ESAS foram condenados pelas praxes a que submeteram a valente Ana Santos.
Como profissional que é, a advogada dos arguidos vai recorrer da decisão do tribunal (Porque é que as pessoas só querem ser profissionais e não passam a seguir alguns princípios na sua vida? Dinheiro? Notoriedade? Notoriedade teria se afirmasse a uma posição oposta e dissesse que aceitava a decisão do tribunal, isso sim faria correr muita suficiente, as pessoas são comentadas quando fazem algo diferente, não quando são iguais a todas as outras.)
Porque é que as pessoas são quadradas e continuam a defender tradições? Os tempos mudam mas, o director da faculdade afirmou, em tribunal, que é normal praxe com bosta. (como é que pessoas que pensam desta forma chegam a estes cargos?) Por favor alguma decência, pelo menos em cargos de direcção.
As praxes não são supostas serem um evento de integração ao invés de ofensa à condição humana?
Não é daqui, das universidades, que saem os profissionais do amanhã? Que raio de profissionais são estes, que têm atitudes destas?
Estes futuros profissionais, afirmam que brincadeiras com excrementos são tradição (lá está, parados no tempo, diga-se também que é algo que a escola nos ensina, a parar no tempo) e que quem fez a acção (de barrar a caloira com me*da de porco) foram outros caloiros. E que, desta forma, eles, os veteranos, não têm responsabilidade pelas acções dos caloiros.
Bom, o bom daqui, é que, no futuro outras caloiros que passem por situações menos dignas e se manifestem. Por outro lado será bom quie os veteranos inovem nas suas praxes académicas e as tornem num verdadeiro momento de integração onde, para além de tudo de enalteca a manifestação das qualidades humanas.
É ainda relevante, referir que é importante que os cargos de direcção sejam escolhidos de forma mais criteriosa e que, as pessoas não morram a defender tradições que não se adequam aos tempos que vão mudando...
